chapter XVI

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DUAS SEMANA DEPOIS

Mei arrumava Seyoung para o tal pedido de noivado, a cidade estava eufórica, havia música para todas as partes, pessoas felizes e crianças que não sabiam nem o que estavam comemorando.

-Estou cada vez mais ansiosa para isso, nem acredito que ele desistiu do que me disse aquele dia, você acredita, Mei?! —A garota fala inquieta enquanto a nova criada ajeitava seu kimono.

-Também estou muito ansiosa, senhorita. —A outra fala desanimada.

-Credo, que ânimo é esse? Li estaria feliz por mim. —Mei revira os olhos impaciente, como que mesmo com idades aproximadas, Seyoung era tão infantil e Mei era tão centrada? Era apenas um ano de diferença. Seyoung era mais velha, isso deixava a outra ainda mais indignada.

-Pronto. —Ela fala se afastando e admirando seu trabalho.

-Ah, obrigada, eu acho que sou a garota mais feliz do mundo.

-Hm, agora eu tenho que achar seu irmão, com sua licença, senhora. —Ela se curva indo procurar o outro.

Enquanto estava estudando sobre o reino, ZeYu foi chamado até os aposentos de seu pai.

-Meu filho, se aproxime. —O imperador fala com dificuldade. Sua doença havia piorado drasticamente, era misteriosa, nem o mais sábio dos curadores em Pequim sabia do que se tratava a enfermidade do imperador. Foram oferecidas recompensas, mas nenhum teve sucesso. O garoto chega mais perto do homem. -Eu sinto que minha hora está chegando, quero que saiba, mesmo que apareça diversos generais falando que você é jovem demais para cuidar do reino, mesmo que eles falem que vão ficar apenas até você ser mais velho e responsável, não dê o trono para nenhum deles. Você é responsável, inteligente e acima de tudo, um ótimo estrategista, você tem a capacidade que muitos deles não tem. Agora você está prestes a se tornar noivo, eu temo não poder ver seu casamento, mas saiba, sua mãe ficaria muito orgulhosa. —O homem dá um sorriso.

-É a primeira vez que vejo o senhor sorrir, pai. —Dá um sorriso triste. 

-Sinto muito por isso. Filho, eu sinto que fui displicente com você, me arrependo amargamente disto agora, sinto uma dor irremediável por não ter conversado mais com você, só me sinto um pouco melhor por isso ter causado aspectos positivos na sua personalidade, antes de tudo, eu quero que saiba que... Eu... —O homem começa a tossir, ZeYu rapidamente chama os criados que pedem para que ele se retirasse do lugar.

Mei procurava XinLong pelo palácio e estava começando a se frustar já que não o encontrava. Enquanto andava por um corredor, o garoto aparece atrás dela abraçando-a.

-O que é isso?! —Pergunta se debatendo contra o abraço.

-Calma, sou só eu. —Fala rindo, a garota suspira aliviada.

-Hoje é o pedido de noivado de sua irmã, senhor XinLong, temos que arrumâ-lo. —Ele solta um suspiro frustado.

-Me livra dessa?

-Não posso, se eu pudesse até faria, nem eu quero ir também.

-Que tal a gente fugir?

-O quê?! Ficou louco? —Diz tentando conscientizar o garoto.

-É só enquanto acontece toda aquela melação da declaração, depois a gente aparece como se nada tivesse acontecido.

-Mas e se... Alguém nos ver? Seu pai me mataria. —O outro nega com a cabeça.

𝓪 𝓵𝓾𝔃 𝓷𝓪 𝓶𝓲𝓷𝓱𝓪 𝓮𝓼𝓬𝓾𝓻𝓲𝓭𝓪𝓸 |ZeYu| Onde histórias criam vida. Descubra agora