chapter XXVIII

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NO PALÁCIO

-E como pretende fazer isso, pai? —Ela tinha um sorriso diabólico no rosto e contava com uma punição severa por parte do seu pai. Era os problemas do príncipe e S/n personificados. 

-Bom... Isso eu não posso te contar agora, bonequinha, só vá se arrumar, teremos visitas mais tarde.

-Okay, papai.

Ela saiu saltitando pelo palácio, como uma criança que acabará de ganhar um doce, talvez fosse de fato, porém, teu doce era o sofrimento alheio.

-Calma, calma, calma... O que disseram que está acontecendo na China? —Shu passa a mão pelo rosto e suspirou, revirando os olhos.

-Apenas precisamos saber, você vem ou não? Sua família está em perigo. — Shu olha para o maior de maneira impaciente. Xin fica pensativo durante alguns segundos.

-Tudo bem, eu vou, mas só pela S/n, eu não confio em ti.

-Muito menos eu em ti, mas vamos logo. —Os dois saíram correndo.

-Esqueceram de ZeYu?

-Meu primo não precisa passar por todo o estresse que passaremos.

-Além do mais, vendo que teu pai estás a morrer, pode deixá-lo traumatizado.

-Do que diabos falam? Conhecem ZeYu como eu, certo? —Shu levanta a mão.

-Creio que eu mesmo não.

-XinLong...? —Olhou para o garoto.

-Que droga... S/n tem razão, ZeYu ficaria furioso de não ir conosco, ele adoraria ajudar... Mas para isso teremos de esperar até o anoitecer, ele nunca se encontra aqui pela tarde.

-Ah, maravilha... —Shu fala irônico.

ZeYu andava pelo comércio junto com um dos guardas, a movimentação de lá estava estranha, todos estavam apreensivos e sussurrando entre si.

-O que acontece por aqui? —Ele sussurra para o guarda.

-Aparentemente, eles vêm sendo coagidos por uma grupo de assassinos, não acho nem um pouco bom o senhor vir aqui por essas bandas.

-Eu estou usando um capuz, não estou? Eles não tem como me reconhecer.

-Mantenha-se atento, meu príncipe, qualquer um pode estar nos seguindo. —Eles passaram por barracas, as pessoas os olhavam estranhamente e se escondiam. Uma pessoa os seguia, o guarda notou isso e prestou mais atenção ainda.

-Meu príncipe, corra. —Ele sussurrou para o garoto.

-Perdão...? —Um grupo se juntou envolta deles.

-CORRA, AGORA! —ZeYu correu, antes que pudesse tirar a espada da bainha, o guarda foi atacado com um corte profundo no abdômen, o garoto foi imobilizado e apagado pelos atacantes.

As pessoas do palácio estavam preocupadas, em especial, S/n e XinLong, que discutiam entre si se o garoto teria ou não sofrido algo.

-Estou apenas dizendo que se ficarmos parados as pistas podem esfriar.

-Vamos esperar, S/a, se corrermos atrás dele podemos estar invadindo sua privacidade.

-XinLong, eu concordo com S/n, se ficarmos apenas esperando isso pode deixar ZeYu em perigo.

-Se quiser ficar, fique, eu vou atrás de ZeYu.

-S/n, eu vou com você.

-Não me leve a mal, ShuYang, eu sou melhor trabalhando sozinha, qualquer coisa eu vos aviso. —Ela saiu andando rapidamente pelo palácio.

Passou a tarde procurando pelos lugares, disse exatamente como Yu havia saído do palácio, andou até uma pequena rua estreita.

-Céus! —Correu até o guarda caído no chão, ele tinha uma poça de sangue perto de si, o homem tentava se levantar.

-Ze-Yu... Ajude... O... Príncipe... —Ela correu até o homem, tirou uma parte do tecido de sua roupa e amarrou na ferida do homem, tentando estancar o sangue, porém, já sabia que não havia nada a fazer, ele estava fraco e havia perdido muito sangue.

-O que aconteceu com ele?

-Se-questrado... Ali... —Ele apontou para um papel no chão, ela pegou o mesmo.

"Você sabe onde eu estou, você me conhece bem, venha e salve o príncipe, caso contrário, a China vai ter outro herdeiro."

-Sequestrado de novo, príncipe? —Sussurrou para si mesma enquanto lia. 


𝓪 𝓵𝓾𝔃 𝓷𝓪 𝓶𝓲𝓷𝓱𝓪 𝓮𝓼𝓬𝓾𝓻𝓲𝓭𝓪𝓸 |ZeYu| Onde histórias criam vida. Descubra agora