chapter III

733 57 8
                                    

Ao parar para pensar em possibilidades para resolver este problema, S/n lembra de seus irmãos, mas infelizmente isto não seria possível, por conta do trabalho deles, mas como no final do mês eles teriam que viajar, pensou em contatar o imperador para colocar seus irmãos como guardas se eles já houvessem terminado o trabalho.

Ela escreveu um breve comunicado à sua "família" e saiu de seu quarto andando pelo palácio para encontrar alguém para enviá-lo para ela até o local. Teve uma leve impressão de estar sendo observada, parou e girou em seu eixo encarando atentamente o local, sua respiração era a única coisa que conseguia escutar, nem os grilos cantavam mais, novamente a luz da lua entrando por um cômodo aberto, com um certo receio por estar sem arma alguma para defender-se, ela entra no cômodo sorrateiramente. Consegue enxergar uma pessoa na varanda olhando a vista, esta pessoa nota a presença de S/n e se vira em seus calcanhares, estava mascarada. 

-S/n, quanto tempo. —Era uma voz familiar para a garota, tentava desesperadamente revirar todas suas memórias para ter algo relevante, uma identidade, um rosto, algo que pudesse lhe ajudar naquele momentoO garoto tira a máscara e lhe olha com um sorriso dissimulado no rosto.

-Ren ShuYang. —O nome sai em um sussurro involuntário. -Não é possível... O que faz aqui?! Eu te matei! —Ela praticamente gritava. 

-Pelo que me lembro... Você tentou. —Ele continuava com o mesmo sorriso cínico na face. 

O lugar parecia banhado em um silêncio perturbador, o vento soprava pelo local, fazendo uma cortina voar incessantemente. S/n estava completamente perturbada, este garoto não podia estar vivo, não depois do que fez, não era justo. 

PROVÍNCIAS SUL-COREANAS (1540)
S/n segurava sua espada com dificuldade, as lágrimas ofuscavam seu olhar. 

-APAREÇA SEU VERME PÁVIDO! —Ela gritava ao garoto que se escondia rindo com escárnio da situação. 

-O que foi? Agora você tem sentimentos? Não passa de uma espevitada. 

-VOCÊ MATA MINHA FAMÍLIA E AINDA TEM CORAGEM DE ME INSULTAR? NO SEPULCRO DE MEUS PARENTES! —Ela gritava alto, a dor de perder grande parte de suas irmãs e seu irmão predileto  queimou teu coração, de um jeito inimaginável. 

(ALGUNS MESES ANTES)

-Hyunjin, Hyunjin unnie, você não vai acreditar no que eu... —A garota para a fala quando encontra a casa que vivia com seus irmãos de criação em chamas. -O quê... O que aconteceu?!  —Ela joga a cesta de madressilvas; flor favorita de sua irmã; no chão e corre para dentro da casa. 

A garotinha anda com extrema dificuldade pela casa em chamas, entra no quarto de suas irmãs, encontra elas perfeitamente deitadas nas camas, como se houvessem sido postas lá, ela tenta acordar as garotas em vão, todas já estavam mortas

-Jeongeun, Jeongeun, acorda por favor, não me deixa, a gente tem que sair. —Sem resposta ela vai até a próxima. -Hyunjin acorda! A casa está em chamas! Não podemos ficar aqui. —Ela sacode levemente o corpo da moça, também sem resposta, vai então até a última. -Jiwoo acorda! Por favor, tudo está queimando, vamos morrer se ficar aqui. —Ela estava chorando muito e, ao sacudir demais a outra e não obter resposta, ela checa o pulso, vem a si a confirmação que suas irmãs estavam mortas. 

𝓪 𝓵𝓾𝔃 𝓷𝓪 𝓶𝓲𝓷𝓱𝓪 𝓮𝓼𝓬𝓾𝓻𝓲𝓭𝓪𝓸 |ZeYu| Onde histórias criam vida. Descubra agora