𝓪 𝓵𝓾𝔃 𝓷𝓪 𝓶𝓲𝓷𝓱𝓪 𝓮𝓼𝓬𝓾𝓻𝓲𝓭𝓪𝓸 |ZeYu|

chapter XXI

ALOJAMENTO DOS KIM's

Quando chegaram, Nam levou a garota que encontram para o quarto em que Jennie dividia com Jisoo e agora também com S/n. Eles colocam ela na cama, Young-sun ajuda a limpar a ferida.

-Ela ainda tem pulso? —S/n pergunta olhando para Young-sun que limpava cuidadosamente o rosto da menor.

-Sim, embora ela pareça estar ficando muito fraca... Jisoo, pegue aquela erva para mim, você sabe qual é, certo? —A outra concorda, indo até alguns potes ali, pegou um com uma erva escura. Young-sun pega a erva e passa perto do nariz da garota.

-Peguem um jarro ou alguma coisa do tipo com água, por favor. —Ela se levanta, saindo de perto da garota. Ao pegar o jarro que a mesma pediu, Tae volta para o quarto e o entrega para Young, que pega mais um pouco da erva, a moendo e misturando na água. Ela coloca em um copo, voltando para perto da garota, se sentou na cama e colocou a cabeça dela apoiada em seu colo. -Jisoo, pode dar para ela? —A mais nova se aproximou e colocou o copo na boca da menor, fazendo com que o líquido descesse por sua garganta. Assustada, a garota resgatada se levanta, sugando uma grande quantidade de ar para si.

-Q-quem são vocês? Onde estou? —Ao ouvir a voz dela, se lembrou exatamente de quem era, essa garota era a irmã de ShuYang. S/n negou para si mesma, se convencendo que eram apenas timbres parecidos.

-Eu sou Namjoon, pode nos falar o que fazia sozinha na floresta? —Nam se senta na cama e faz sinal para que os outros saiam, menos S/n, que se recusou a ir para ouvir a resposta da garota.

-Fui visitar meu irmão, como acabei aqui? —Coloca a mão sobre a cabeça que doía.

-Qual é o nome dele?! —Antes que Namjoon pudesse falar algo, ela o interrompe, ignorando por completo a pergunta da outra.

-ShuYang. —A ficha de S/n cai, Liang poderia ter feito aquilo de propósito, para ShuYang pensar que os Kim's haviam sequestrado sua irmã, assim tendo motivos para reacender a chama de ódio em seu coração.

NO PALÁCIO.

Daiyu caminhava tentando demonstrar o mínimo de nervosismo possível. Ao chegar no lugar onde seu marido estava, respirou fundo e entrou no local. Ficou em silêncio e esperou ele lhe falar algo.

-Arranjei alguém para Seyoung. —A mulher engole a seco, mas se manteve em completo silêncio. -Fale para XinLong que eu também estou procurando alguém para ele, quem sabe assim eu não me livrarei daquele imprestável.

-Você bebeu, Sheng? Está bêbado? —Ela pergunta ao notar como o homem estava se portando e como sua voz se encontrava alterada.

-E o que te importa, hã? É a minha vida e eu faço dela o que eu bem entender, assim como a sua e a de todo mundo nessa droga de província. —Ele gritava se aproximando da mulher, com o hálito cheirando a bebida alcoólica. Ela já não suportava mais aquilo, estava de cabeça baixa por tempo demais.

-Eu suportei uma gravidez, abandono e traições vindas de você, eu suportei ter sido trocada por aquela dondoca filhinha de general enquanto eu estava grávida, eu fui na droga do seu casamento, quando você me pediu em casamento eu achei que seria feliz, mas não, ai veio as traições com as empregadas e eu criei um filho que nem ao menos é meu, eu exijo mais respeito! —Ela praticamente cuspia as palavras, sem saber ao certo como reagir, Sheng apertou o braço da mulher.