Uma nova ideia

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*** - E vamos ficar com esse joguinho de gato e rato pra sempre com o Ministério?! - Lino perguntou.

- Só até dois anos quando completarmos a maior idade! - Jorge o respondeu e logo em seguida disse:

- vamos fazer logo os nossos Malões! - ***

- ESPEREM! - Lino se levantou de um salto do sofá. - Eu tenho uma idéia melhor e que vai garantir as nossas vagas em Hogwarts!

- E que idéia é essa? - Fred Perguntou interessado.

- Bom... Em uma das conversas que tive com a Kátia, logo depois que nos acertamos, ela me falou que suspeitava que uma de suas colegas possuía um vira-tempo. Ou seja...

- Podemos usar para voltar ao passado e dar um jeito de nos impedir de fazer aquela merda! - Jorge o interrompeu.

- Isso! - Ele concordou.

- Ótimo! Mas quem é essa tal colega? - Perguntei animada.

- A Hermione Granger, aquela menina que vive andando com o Harry Potter e o Rony - Lino me respondeu.

- Ou seja... Como ela é amiga do irmão de vocês, quem irá atrás dela é você Fred e você Jorge - Falei me virando para eles.

- Tudo bem! - Os dois toparam na hora.

- Vamos atrás dela e... - Fred iniciou.

- Quando a encontrarmos, vamos atrás de vocês! - E Jorge Finalizou.

- E até lá, eu e você Lino vamos fazer o possível para nenhum responsável nos pegar, caso já estejam atrás da gente... - Disse e Lino concordou com um aceno de cabeça.

                                   (...)

- Pérola... Cê tem certeza que não é melhor ficarmos aqui, na sala precisa? - Lino perguntou logo após sairmos da sala e os gêmeos irem como loucos atrás da Granger.

- Tenho! - Fiz uma pausa. - Se perceberem a nossa falta, eu acredito que aqui vai ser o primeiro lugar que vão nos procurar, afinal, já nos pegaram uma vez aqui...

- Tá, mas vamos pra onde? Não podemos ficar aqui, em um dos simples corredores de Hogwarts!

- Ah, sei lá Lino... - O respondi, porém, logo em seguida surgiu uma idéia em minha mente.

- Que tal a gente se esconder lá em dos vestiários do Campo de quadribol e, ficarmos de olho para qualquer sinal de vida dos gêmeos? - Sugeri animada.

- Boa! então vamos pra lá!

E quando estávamos nos virando, uma voz familiar, ecoou atrás de nós:

                             "Pérola"

Me virei e, encontrei ninguém mais e ninguém menos do que: Remus John Lupin, vulgo, meu querido papai...

Lino fez menção de correr me puxando junto, porém ressisti e falei para ele:

"Lino vai na frente. Eu vou depois, mas antes tenho que ter uma conversa séria... "

- Mas...

- Ele é meu pai, não vai me trair... Pode ir! - Ele olhou para mim e depois para o meu pai e, relutantemente saiu em direção ao campo de quadribol.

Com a cabeça baixa, demostrando vergonha, caminhei em sua direção e, quando parei em sua frente, o encarei.

A sua expressão para os olhos dos demais, estava indecifrável, porém eu o conhecia bem... Ele demonstrava um misto de emoções: desde a decepção até a Mágoa e da raiva á pena.

Uma Lufana Atrapalhada (Atts. lentas)Onde histórias criam vida. Descubra agora