O ataque

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**** senti uma eufória e felicidade imensa de estar alí, porém um vento gélido se fez presente me arrepiando da cabeça aos pés me fazendo ter um mal pressentimento.

um pressentimento de que alguma coisa iria dar merda... ****

Porém fiz o máximo possível para tentar  afastar aquele sentimento e me concentrar no jogo. depois de alguns minutos, descemos afim de encontrar nossa barraca.

Assim que o fizemos, quase nos perdemos um do outro por conta do caos que alí reinava; inúmeras pessoas voavam de um lado para o outro com suas vassouras, umas gargalhavam enquanto preparavam algo para comer e inúmeros aglomerados de pessoas em cada canto, provavelmente faziam apostas em relação ao jogo.

Felizmente não demoramos muito para acharmos nossa barraca e, antes que eu e Harry (que fomos os últimos a entrar na mesma)  achassemos um loucura, nove pessoas dormindo no mesmo lugar, após colocarmos nossas cabeças para dentro da mesma, vimos que o Sr. Weasley havia enfeitiçado a barraca.

Depois de nos cansarmos de esperar o jogo começar (afinal, só se iniciaria a noite e nos encontrávamos ainda á tarde), começamos a fazer apostas, pequenos jogos e conversar sobre inúmeras coisas. e após finalmente nos distrairmos, percebemos que já estava na hora da partida.

(...)

Depois de andarmos muito para encontrarmos os nossos lugares, finalmente após ter subido para o alto das arquibancadas, os encontramos. assim como o lugar onde as pessoas depositaram as suas barracas, alí estava um caos, porém como eu também me sentia assim por dentro (por estar muito ansiosa para o jogo) não me importei muito.

Depois da apresentação dos mascotes de ambos os times, o jogo se iniciou. as pessoas gritavam, choravam e torciam pelos seus times por conta da partida. no final, embora o Krum (vulgo o melhor apanhador do mundo) tenha pegado o pomo, a Irlanda acabou ganhando mesmo assim (coitado do Ludo Bagman que perdeu a aposta que fez com os gêmeos).

Fomos eu,Lino,Fred e Jorge radiantes para a nossa barraca por conta que estávamos a torcer para os Irlandeses. depois de um tempo após termos chegado na mesma, reiniciamos alguns jogos de tabuleiro(a maioria mágicos)e começamos a jogar conversa fora.

Porém após o Sr. Weasley se distrair no jogo, Jorge me puxou o mais sorrateiramente possível para fora da barraca, afinal (provavelmente por um aviso de meus pais) o sogrão não tirava os olhos de nós quatro (e muito menos nos deixava sozinhos).

- O que foi maluco? - sussurei para o Weasley já fora da barraca.

- Eu preciso falar algo importante com você... mas não aqui! - e novamente após terminar a frase, o ruivo me puxou para longe da barraca.

Jorge nos guiou para um pequeno morro no qual, com uma puta dificuldade, subimos no mesmo e nos sentamos alí.

Depois de um tempo em silêncio, apenas apreciando as estrelas, resolvi falar algo:

           " o que aconteceu Jorge? "

O ruivo apenas me olhou um pouco cansado, suspirou e finalmente começou a falar:

"Eu estou com medo Pérola..."

- Medo do que Weasley? - perguntei, depositando minha mão em seu ombro para lhe tranquilizar.

- Ora e se não der certo! eu não queria falar isso com Fred para desanimá-lo, mas acho que não vamos conseguir... - ele falou cabisbaixo e, rapidamente eu soube do que ele se tratava.

Sabe, antes de dar mole e revelar aos meus pais, a merda que havíamos feito, Jorge e Fred me enviavam inúmeras cartas, em relação a um projeto chamado; Gemialidades Weasleys.

No caso ela se resumia em uma grande loja de logros, doces mágicos (que não eram apenas comestíveis) e matérias para pegadinhas.

- Por que você acha que não vai dar certo? - perguntei e o ruivo me encarou ainda cansado.

- Ora, porque não temos verba o suficiente! -

- A maioria dos grandes projetos, foram feitos por baixo! com ou sem verba vocês vão se dar bem, e também eu já te falei, poderíamos começar a vender nas ru...- porém antes que eu pudesse terminar de falar, um grito desconhecido ecoou por todo o local:

"SOCORRO! SÃO OS COMENSAIS DA MORTE!"

E logo em seguida, uma enchurrada de outros gritos se fizeram ouvir. eu e Jorge nos encaramos assustados e sem ter a mínima noção do que fazer. resolvemos então, levantar e observar o que diabos estava ocorrendo alí embaixo... o que vimos nos chocou;

Inúmeras pessoas corriam de um lado para o outro, barracas e outras coisas estavam a pegar fogo, pessoas com vestes totalmente estranhas (como capuzes pontudos) andavam e colocavam fogo em tudo o que viam pela frente e é claro o desespero evidente das vítimas logo abaixo.

Por mais que eu tenha nascido, antes da ascensão de Voldemort, não me lembro nada daquela época (afinal eu tinha menos do que 4 anos), porém meus pais sempre me alertavam sobre esses tais seguidores de voldemort já que, ambos sabiam que uma hora ou outra ele voltaria.

E agora eu estava pagando por não ter acreditado neles...

Derrepente percebemos que o Sr. Weasley e o resto do pessoal, saíram da barraca e correram em uma direção, porém o mais velho permaceu alí. por mais que não estivéssemos escutando nada por conta da correira, pude jurar (pela leitura labial) que Arthur gritou nossos nomes, visivelmente preocupado e alarmado. gritamos de volta um: " Estamos aqui!", porém o mesmo aparentemente não escutou já que, após alguns segundos "sem" resposta alguma e com a aproximação dos comensais, o mais velho correu em direção ao resto do povo.

- Vem! - Jorge gritou, me tirando de meus pensamentos e me puxando para fora dalí.

- aonde estamos indo?! - perguntei enquanto corríamos.

- Para a chave de portal ué! - respondeu.

- E onde está ela?! -  Jorge parou derrepente e me fitou preocupado.

- É... eu não tinha pensado nisso... - ele falou e arregalei os olhos para o ruivo.

Afinal, estávamos no meio de um atentado e nem ao menos sabíamos para onde ir!

Porém antes de eu ter um treco, Visualizei atrás de Jorge uma bota velha ao chão. lhe virei para o mesmo vê-la com os próprios olhos e disse:

"Você acha que é ela?!"

- Sem dúvidas! - o ruivo disse eufórico e convicto. contudo havia um pequeno problema... TÍNHAMOS QUE PASSAR POR TODA AQUELA BADERNA, PARA FINALMENTE A PEGA-LÁ!

Respiramos fundo, trocamos olhares encorajadores e corremos então em direção á bota...

Por sorte (e por nossa agilidade) estávamos quase chegando ao local intactos, porém como eu sempre digo para vocês que nasci para me ferrar, obviamente não nos demos bem...

Derrepente, escutamos um forte barulho de explosão e, logo em seguida, sentimos um calor enorme atrás de nós e  fomos jogados abruptamente para frente. resumindo: algum filha da mãe deveria ter conjurado um Bombarda perto de nós dois e, acabamos praticamente "voando" para longe.

Caímos com toda a força possível no chão de terra, minha visão estava embaçada, a respiração curta por conta da fumaça, uma dor enorme no corpo sobretudo nas costas e, ao meu lado Jorge igualmente a mim gemia de dor.

Quando finalmente comecei a recuperar a noção das coisas, percebi que um homem todo encapuzado apontava sua varinha para nós dois enquanto mantinha uma cara de pscicopata para mim e Jorge...

Uma Lufana Atrapalhada (Atts. lentas)Onde histórias criam vida. Descubra agora