Floresta proibida

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**** Quando finalmente comecei a recuperar a noção das coisas, percebi que um homem todo encapuzado apontava sua varinha para nós dois enquanto mantinha uma cara de pscicopata para mim e Jorge... ****

Fechei os olhos, pronta para receber um "Avada Kedavra", porém inesperadamente Jorge pulou em cima do tal comensal, o derrubando e entrando em uma luta corporal ao chão.

Me levantei com uma enorme dificuldade  observando pasma e sem saber o que fazer diante áquela situação. Jorge (por motivos óbvios, afinal fomos arremesados do chão!) estava a perder e luta e, quando o comensal a venceu (lhe dando uma chave de braço), o mesmo se levantou e voltou a apontar a varinha para Jorge e foi nesta hora que agi:

Peguei um pedaço enorme de madeira de um dos escombros, cutuquei o ombro do homem e quando o mesmo se virou para mim, apenas falei:

" O meu ruivo não, seu cretino!"

E bati com todas as forças na nuca do comensal com a madeira. o mesmo apenas rodopiou como se estivesse bêbado e, caiu com tudo ao chão desmaiado. larguei o pau e fui o mais rápido possível socorrer Jorge.

- Jorge você está bem cara?! - perguntei enquanto o ajudava a se levantar.

Após ter se levantado o mesmo apenas colocou as mãos nas costas e na nuca e falou:

"se eu disser que acho que quebrei uma costela você não vai ficar preocupada não é?"

Arregalei os olhos para o ruivo e, antes que eu pudesse falar algo o mesmo apenas riu e falou: "Tô zuando Pépi!" e lhe soltei uma cara emburrada.

- Isso lá é hora para brincadeiras Jorge Bilius Weasley! - o repreendi.

- Cê tem razão...- ele começou. - eu acho que só quebrei a perna mesmo! - ele falou e antes que eu pudesse dúvidar disto, olhei para a sua perna e constatei que ele não estava de brincadeira; a sua calça estava rasgada com uma quantidade suficiente de sangue para irmos ao hospital e ela estava com inúmeros cortes.

- Jorge! - gritei preocupada, porém antes que eu conseguisse falar algo a mais, percebi que alguns comensais (mentira vários) estavam se aproximando de nós dois.

- Merda...- Jorge falou ao se virar e também perceber a aproximação dos seguidores de Voldemort.

- vem! eu te ajudo... - falei enquanto colocava um de seus braços em volta de meu pescoço e, com um esforco enorme o ajudando a irmos em direção á tal bota.

Não sei como, mas acabamos chegando até a mesma antes dos lunáticos nos pegarem. nos deitamos no chão e como manda as regras, a seguramos e em questão de segundos sentimos aquele maldito rodopio e o vento intenso sobre nós. Após pousarmos ao chão (felizmente não com tanta força e mau jeito, afinal já estavámos tatalmente fudid**!) começamos a sorrir e rir olhando um ao outro.

Tinha dado certo!

Só que não...

começamos a olhar em volta enquanto nossas expressões iam de um alívio e felicidade intensa até um desespero enorme (vulgo cagaço).

- Jorge eu não me lembro de termos pegado a chave de portal aqui... - falei com a voz trêmula de medo.

- Eu também não Pérola! - o ruivo falou aparentemente desesperado.

Sim, estávamos em uma espécie de campo. porém não igual aquele no qual fomos até á final da copa... este era denso, um pouco escuro e com enormes árvores com galhos maiores ainda. e o local inicial de nossa viagem, de fato era um campo com algumas árvores, porém este lugar mais parecia uma floresta perigosa do que um campo seguro e confortável.

Uma Lufana Atrapalhada (Atts. lentas)Onde histórias criam vida. Descubra agora