Padrinho

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Eu ainda mantinha o olhar sob Alastor... O que diabos ele estava fazendo aqui?!

Contudo, rapidamente o banquete apareceu e engolimos a comida como celebres mortos de fome.

Enquanto comia, minha mente vagava no dia em que chegamos na floresta... Mas específicamente, quando encontramos aquele homem...

O que será que ele vai fazer?!

E realmente não adiantava nada contatar Dumbledore ou qualquer responsável, afinal, quem acreditaria em nós?!

Tão rápido quanto começou o banquete, o mesmo terminou e, quando eu estava prestes a sair para o meu dormitório, uma mão me puxou para entre o alunos da Grifinória.

- O que foi, ô seus Zés ruelas?! - Perguntei assim que vi Jorge, Lino e Fred com uma cara lavada para o meu lado.

- Não, eu não vou entrar nessa. Qual é! Podemos morrer nesse torneio! - Falei novamente.

- Mas ao mesmo tempo... - Jorge começou a falar.

- Podemos escapar da morte... - Fred disse.

- E ganharmos a glória eterna! - Lino finalizou.

Sinceramente.... As vezes esses três pareciam trigêmeos!

- E desde quando eu quero essa tal de glória eterna? Estou satisfeita em estar na Lufa-lufa para poder dar uma escapada na noite e ir para...

- O dormitório do meu irmão! - Fred completou e começou a rir.

- Eu ia falar cozinha seu tarado! - Reclamei dando-lhe um tapa no braço.

- Mas agora eu tenho outros assuntos a tratar... - Falei sem tirar os olhos de Alastor.

- Por que você não para de olhar para ele? - Lino perguntou.

- É que... Ele é o meu padrinho.... - Falei.

"É O QUE?!" os três gritaram após eu ter feito a revelação.

- Shiu! O povo tá olhando! - Sussurei quando todos os olhares caíram sobre nós.

- Quem em sã consciência coloca aquele cara como padrinho de alguém?! - Fred exclamou.

- Coitada de você Pérola! - Jorge continuou.

- Exato! Por isso que você é assim tão...

- Tão o que Lino Jordan?! - Perguntei já me irritando com o drama desses três.

- Atrapalhada ué! - Ele completou.

- Eu não sou atrapa... - Falei e em seguida, quando dei um passo para trás, acidentalmente pisei na capa de alguém e caímos no chão.

- Aí que merda! - Falei pondo as mãos na cabeça.

- Eu que digo: aí que merda! - A voz de Kátia Bell se fez presente e em seguida, levantei-me de um pulo.

- Desculpa Kátia! Eu não queria...

- Me esquece Lufana! Vêm Lino! - A garota disse assim que se levantou e agarrou o namorado pelo braço.

Uma Lufana Atrapalhada (Atts. lentas)Onde histórias criam vida. Descubra agora