73° Executado

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Gente, não estava revisado então perdoe alguns errinhos ok?
Beijos e aproveitem o capítulo!

Bianca

- Pode se aproximar da porta e tocar a campainha.

A voz do detetive soou e eu me aproximei, e antes que eu tocasse a campainha, a porta da frente se abriu. E lá estava ele, com um sorriso desgraçado no rosto e a arma apontada em minha direção.

- Não era a mim que você estava procurando? - Questionei. Estava com o coração batendo acelerado no peito, mas eu estava contendo minhas emoções, eu tinha pleno controle da situação, pela primeira vez na vida.

- E você acha que eu vou acreditar em você? Esta cheio da polícia ai fora. - Disse o cretino.

- Eu te garanto, estou sozinha. - Declarei. Luiz Carlos me olhou de cima a baixo me deixando enjoada e me puxou pelo braço pra dentro da casa, fazendo com que eu caísse de joelho no piso da sala.

- Isso mesmo, de joelhos vadia. - Disse ele apontando a arma para minha cabeça. Engoli a seco e coloquei as mãos para cima.

- Tira a roupa. - Disse Luiz Carlos e eu congelei.

- Pra que você quer que eu...

- Tira a porra da roupa! - Gritou ele e deu uma coronhada na minha cabeça. Senti o sangue escorrendo pelo meu rosto, e a vontade de chorar ficou presa na garganta, eu não daria a ele esse privilégio.

Então para evitar coisa pior comecei tirando o colete e depois minha blusa, Luiz Carlos sentou - se no sofá com um sorriso no rosto.

- Agora a calça. - Disse ele. Engoli a seco e me levantei.

- Anda! É pra hoje! - Gritou ele com a arma apontada para mim.

-Bianca, faça ele dizer em qual cômodo esta seus pais e tudo isso acaba. - Disse Renato em meu ouvido. Respirei e fundo, minha cabeça latejava de dor mas eu eu tinha que ter foco, encarei Luiz Carlos.

- Eu tiro, se você me dizer onde estão meus pais. - Declarei. Meu primo arqueou as sobrancelhas.

- Como é?

- Sim, uma troca, me mostra meus pais e eu faço tudo o que me pedir. - Eu disse sentindo meu corpo tremendo. O desgraçado sorriu e se aproximou, colocou o cano da arma na minha boca o que fez que eu soltasse um gemido de dor.

- Shiii, deixa pra gemer assim mais tarde amor. - Nesse momento a dor era mais forte que meu orgulho, e ouvir aquelas palavras facilitou ainda mais que meu desespero viesse a tona, eu não pude conter as lágrimas que se misturavam com o sangue em meu rosto.

- Não chora minha linda, eu deixo você ver seus pais e depois disso você é minha...E se falar um pio eu explodo sua cabecinha entendeu? - Acenei com a cabeça assim que ele terminou de falar.

- Vem, levanta. - Disse ele e tirou o cano, se afastou e eu pude me levantar. Limpei com as mãos o sangue que saia da minha boca, sentia o gosto amargo do sangue e eu já podia sentir parte do meu rosto inchado. Engoli a seco a dor junto com as lágrimas.

- Na frente anda! - Gritou ele. Caminhei com as mãos em rendição pelo corredor da casa da minha mãe, e quando chegamos na porta do meu quarto, Luiz Carlos falou para parar.

- Lembra o que fizemos em seu quarto, amor? - Disse ele em meu ouvido fazendo um calafrio percorrer meu corpo trêmulo.

- Como eu poderia esquecer. - Eu disse amargurada me lembrando do ano dos meus 16 anos, o pior da minha vida.

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