01 - Há magia

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      Numa terra plana onde há magia, seres de três classes diferentes moldaram um novo mundo, a classe da luz fundou o sol e tornou o mundo habitável, houveram divergências sobre a predominância da luz e um período de escuridão se originou a coma...

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      Numa terra plana onde há magia, seres de três classes diferentes moldaram um novo mundo, a classe da luz fundou o sol e tornou o mundo habitável, houveram divergências sobre a predominância da luz e um período de escuridão se originou a comando da classe das sombras, o estabelecimento desse universo foi proposto por uma terceira classe que dominava a gravidade e através de regras e correntes de conhecimento formaram a força.

     O globo lunar transcendia uma luz fraca que revelava imagens de um céu habitado, com construções, castelos e monumentos onde seres extraordinários vivem em meio ao caos e tumulto, coisa de cidade grande, acima dos olhos daqueles que trabalham para viver.

     Este céu é superior àquela terra, um ser insistiu nisso, o mundo cresceu surgiram novos habitantes e o velho pensamento paira até os dias de hoje na mente dos mais novos, que não querem ser igual uns aos outros, tentam se sobressair em tudo, pois querem poder para tornarem-se superiores ao universo.

     Um mundo falecido de bondade extremamente belo por fora e podre por dentro, mas esses seres não querem mudar essa constante, apenas vivem o ciclo e deságuam na maldade eterna, isso trouxe destruição e guerras, esse mundo é um céu.

     Na escuridão um sentimento de bondade, coisa rara, uma pequena luz ilumina aquele mundo, que fechou os olhos para ela, Selene uma moça de olhar triste, cabelos castanhos, trajava um belo vestido com uma longa barra, cobriu-se com um manto para disfarçar sua presença, em seus braços uma criança recém nascida que usava um broche brilhante em seu manto.

     Andando sorrateiramente pela escuridão despercebida do mundo como sempre, a jovem silenciosamente tenta fugir do céu adorado por todos.

     No centro da cidade Céus um imenso castelo, não tão grande quanto à maldade que exala do ser que o habita, Lennon o atual rei, seus cabelos e barba branca demonstravam experiência, uma coroa grande com um símbolo solar reluzente sobre a cabeça lhe dava poder, uma armadura impecável e uma capa dourada o vestiam, tal ser denominava-se o rei do mundo o atual dono do universo.

     No centro da cidade Céus um imenso castelo, não tão grande quanto à maldade que exala do ser que o habita, Lennon o atual rei, seus cabelos e barba branca demonstravam experiência, uma coroa grande com um símbolo solar reluzente sobre a cabeç...

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     Dirigindo-se a uma área sombria do castelo trancada por enormes cadeados anti-magia, Lennon adentra um pequeno cômodo, encontra um saco de dormir desarrumado e um pequeno berço escorado na parede, lá percebe-se um vazio. Demonstrando-se descontente, as feições do rei mudam num instante, sua pele torna-se áspera, chifres crescem em sua cabeça, seus olhos tornam-se negros no final sua aparência era bestial.

     Com um baixo sussurro, uma energia origina-se em sua mão, depois de mirar no alvo a magia é descarregada, e o pequeno berço é destruído, aos pedaços o berço vai ao chão e revela um pequeno buraco na parede que o móvel estava escorado.

     Ao perceber que o universo estava dando voltas às quais não o agradava, o rei tentou imediatamente impedir as mudanças, indo à guarda real o rei esbraveja ordens:

     — Ela fugiu, tragam-na a mim.

     O portão feito de grades douradas começou a levantar-se emitindo uma intensa luz do seu interior, três seres com asas exuberantes saem voando para fora do castelo, dois deles possuem asas semelhantes às dos anjos, o outro possui asas parecidas com as de um dragão, os três tomam o alto da cidade em busca do ordenado, prontos para obedecerem ao rei do mundo.

     Uma sombra fugindo de um dono que não a domina mais, pois sua pureza não foi infectada pelo mal causador da hipocrisia do mundo, dois curtos passos e ainda não foi vista, Selene abraça o bebê como se quisesse protegê-lo do mal com todas as suas forças, e para isso precisava livrar-se de seu dono.

     Se a jovem Selene fosse capaz ela o faria, mais não o fez, ela tentou seguir e desaguar na maldade eterna, porém, seu coração nunca foi capaz de aceitá-lo, buscou muda-lo, mas não conseguiu iluminar as trevas, esforçou-se para o seguir e aquela luz em seu peito o afastou, hoje o desobedeceu não por odiá-lo e sim por amá-lo como um pai.

     Os seres sobrevoavam os arredores do castelo, a noite densa os impediam de enxergar com clareza o ambiente, para reverter à desvantagem e cumprir seu objetivo, o ser com asas de dragão elevou seu voo, no alto fechou seus olhos e de sua boca saiu a palavra:

     — "Visão". — Os olhos do ser abrem-se reluzindo, revelando-o as imagens em volta claramente.

     Os outros seres utilizam a magia "iluminar", emitido da palma de suas mãos uma intensa luz que usavam para procurar a fugitiva na escuridão.

     A sombra que fugia deu mais dois curtos passos, e dessa vez ela foi vista, com a visão apurada o ser captou a sua presa e a entregou ao gritar para seus companheiros:

     — Ela está no anelado de acesso ao castelo.

     Correndo o quanto pôde, Selene vê os seres se aproximarem rapidamente, naquele momento somente a segurança do bebê a interessa, a sua proteção e sobrevivência é maior importância do universo, ouve aquele suspirar sereno que não compreende o perigo, encarando aquela face angelical sussurra:

     — Eu ainda tenho energia para te proteger. — E naquele momento vê-se apenas uma explosão de luz.

     A explosão mágica libera intensas faíscas negras que rondam em volta de Selene, a cor excessivamente cintilante emitida ofusca a transformação, quando aquela luz some, surge um ser com um par de imensas asas como as de um dragão, asas negras que se apressam em bater, faixas de couro envolve seu tórax e uma saia flutuante a veste, aqueles olhos negros envoltos por um anel branco, orelhas pontudas e cabelos esvoaçantes. Selene flutua pelo ar com a pressa de sair daquele céu, tudo o que importava de imediato era fugir e poder apreciar o sorriso do bebê enquanto a brisa tocava o seu rosto.

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