Loyalty

At Least For Now

Los Angeles, Califórnia.

Point Of View's Willowdean Lawson, 'Lottus'

Durante todo o caminho, pude perceber o quanto Los Angeles era linda. Movimentada pra caralho, mas deslumbrante e tinha seus encantos. Eu viajei para muitos estados dos país, no entanto nunca consegui aproveitar o suficiente, pois envolver-se em enrascada e fugir dela era meu cronôgrama do dia a dia.

— Bom tarde, Senhorita Lottus. – Disse um dos seguranças de Ivanoff após minha passagem pelos portões de sua enorme casa.

— Boa tarde. – O mesmo ajudou-me a descer do veículo.

— O Senhor Ivanoff está lhe esperando no escritório dele.

— Certo. Obrigado.

Assim que entrei na casa, percebi alguns dos seus homens e mulheres trabalhando de um lado para o outro, sempre muito profissionais e sérios, frios ao extremo. A coisa mais surpreendente sobre eles, era que poucos falavam comigo, apenas em caso de eu necessitar algo. Caso contrário, me sentia um fantasma.

Antes de abrir a porta seu escritório, respirei fundo.

— Babe?

— Moya milaya vozlyublennaya! – Ivanoff levantou-se com rapidez, dando-me um beijo de roubar todo o fôlego. (Minha doce amada). — Estava louco para te ver, te beijar, Deus!

— Nos vimos ontem. – Afastei-me com delicadeza, indo em direção ao bar e pegando uma cerveja para mim. Dimitri acenou e pediu por um uísque, fiz e entreguei em suas mãos.

— Nos vimos por segundos antes de você desaparecer por essa casa. – Zombou.

— Tive alguns probleminhas.

— Quais problemas? – Bebi um gole da cerveja.

— Problemas femininos, querido.

— Pensei que estivesse se escondendo de mim.

— Jamais! Mas Bieber mantinha seus olhos em mim o tempo todo, até mesmo seus seguranças.

— Sinto muito por isso. Queria ter te apresentado á um grande amigo. – Aquela cerveja passou de líquido para sólido em minha garganta.

— Não teria como isso acontecer, Bieber poderia desconfiar.

— Meu amigo disse a mesma coisa. – Sentei em seu colo, acaríciando sua nuca e Ivanoff de repente ficou em silêncio.

— Aconteceu algo? Podemos marcar com seu amigo e encontrar ele em um local seguro. – Por Deus, não!

— Não será possível isso, meu amor.

— Por quê? – Franzi o cenho.

— Milles foi encontrado morto no seu quarto de Hotel. – Quase engasguei-me com a cerveja. Olhei para Dimitri, perplexa.

— Por quê alguém mataria seu amigo? Sinto muito por isso, querido. Eu não tinha ideia. – O abracei. Ivanoff deitou sua cabeça em meus seios.

— Prometi ao pai de Milles antes dele morrer, que cuidaria do seu filho.

— Meus pêsames, amor.

— E eu sei quem o matou.

— Quem poderia ter feito isso? – Eu tinha medo de saber a resposta.

— Bieber.

— O quê? Por quê Bieber mataria ele? – Continuei meu teatro sem demonstrar o quão assustada eu estava com aquilo.