Loyalty

Sweetness

Los Angeles, Califórnia.

Point Of View's Justin Bieber

A minha mente se resumia á ela. Ela.

Ela estava me tornando um fraco, mesmo que eu fizesse todo esforço para aumentar minhas barreiras, ela chegava e destruia. Apenas sorrindo. Ela parecia ter conhecimento de que me tinha na palma da mão, por mais que eu não demonstrasse. Toda vez que Lottus estava por perto, eu sentia a maldita vontade de fazê-la minha.

Porra!

Lottus chegou e revirou tudo. Eu jamais havia deixado um rato vivo, ou deixado alguém falar daquela maneira comigo. Porém, ao ver ela tão irritada e nervosinha, fazia o meu pau endurecer. Ela tinha uma personalidade forte, mesmo que não quisesse, em qualquer lugar que Lottus pisasse, todos sentiam a sua presença. A filha da puta ficava adorável quando corava, Deus! Eu me sentia um tremendo pervertido por imaginá-la corada enquanto me chupava.

Quando a vi se afogar, senti como se estivesse sem ar como ela. Eu quis pular naquele lago e tirá-la de lá.

Mas não.

Não!

Eu não poderia deixar alguém que chegou em menos de um mês derrubasse minhas estruturas. Não poderia falhar com ela mais uma vez. Eu jamais me perdoaria por estar do lado de outra mulher que não fosse a minha esposa. Nenhuma outra chegaria aos pés de Emily. Não.

Mas mais uma vez, Lottus invadiu meus pensamentos. Ela me fazia querer agir como um irracional. Eu poderia ser o bastardo que ela tanto dizia que eu era, por quê os pensamentos que surgiam sobre ela não eram nada inocentes. Eu queria acreditar que isso se tratava de atração sexual, porém eu tinha noção de quê se ela quisesse que eu beijasse o chão que ela pisara, eu beijaria.

Pelos céus! Sim, eu beijaria.

Eu achava adorável o fato de ela não perceber meus olhares para ela. Lottus achava que eu esperava por um mísero erro dela, para finalmente a matar. Doçura... Eu não teria coragem disso. O filho da puta mais sanguinário não teria coragem de machucá-la. Lottus, mesmo aparentando ser uma menina feroz, ela era doce como mel. Sempre rindo, ainda que estivesse em problemas. Como uma criança travessa.

Ela estava divinamente linda no vestido que eu havia lhe dado, eu não conseguia tirar minhas mãos dela. Eu tinha inveja do tecido Zuhair Murad que envolvia sua pele. Eu daria a minha alma para o Diabo se fosse necessário beijá-la uma única vez. Quando Nikolai a olhou com malícia, sabia que estava a desejando e não pude suportar isso. Não me importei com a expressão confusa de Lottus ao afastá-la dele. Não, também não havia me arrependido de queimá-lo vivo. Ele, além de não me obedecer, ainda desejou algo que me pertencia.

Ela é minha!

Todo lugar que eu encontrava um vestido bonito, imaginava como seria seu corpo esbelto nele. Eu começara crer que Lottus havia sido esculpida pelos Deus, provavelmente filha de Afrodite. Eu jamais havia visto algo como ela. Sua beleza me prendia, me fascinava, me levava ao céu. E nunca pensei que um pecador como eu veria o paraíso um dia.

Aquele homem não havia morrido por culpa dela. Óbvio que não, por Zeus! Ele era o pai de Sophie, porém era um maldito filho da puta viciado em cocaína que estava violentando algumas meninas da região. Quando tomei conhecimento, sua morte já estava garantida. Eu queria que Lottus soubesse quem estava no comando, queria mostrar que não jogava limpo mesmo que fosse com ela. Todos estavam reparando o verdadeiro fraco que eu me tornava na sua presença e isso era preciso mudar. Se soubessem que eu sentia algo por ela, sua cabeça estaria como prêmio.