borboletas

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há dias em que eu sinto um nada de oxigênio, não seria suficiente para mim, meu perto comprime e sufoca o meu coração incendiário, que acelera com o menor movimento possível.

as borboletas no meu estômago são frias como o ártico e tem asas pontiagudas como tesouras. as borboletas no meu estômago me cortam de dentro pra fora com lâminas ansiosas.

as borboletas na minha cabeça aproveitam o momento vazio pra fazer morada. elas deixam a incertezar queimar o meu corpo e fazer dele combustível pra ansiedade. respiro fundo, respiro fundo, respiro fundo. talvez um dia eu possa entender o que tudo isso me traz.

Mar MeninoOnde histórias criam vida. Descubra agora