há dias em que eu sinto um nada de oxigênio, não seria suficiente para mim, meu perto comprime e sufoca o meu coração incendiário, que acelera com o menor movimento possível.as borboletas no meu estômago são frias como o ártico e tem asas pontiagudas como tesouras. as borboletas no meu estômago me cortam de dentro pra fora com lâminas ansiosas.
as borboletas na minha cabeça aproveitam o momento vazio pra fazer morada. elas deixam a incertezar queimar o meu corpo e fazer dele combustível pra ansiedade. respiro fundo, respiro fundo, respiro fundo. talvez um dia eu possa entender o que tudo isso me traz.
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Mar Menino
Poetryesse livro traz textos e poemas sobre meus dias em companhia da ansiedade, retratando desde o dia em que nos conhecemos. até os dias sombrios em que meu corpo sorria de maneira automática e eu era apenas uma carcaça sendo dirigida. o livro também re...