08 - Motivações

316 59 17
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Pete viajou para Nova Iorque no primeiro voo do dia seguinte

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Pete viajou para Nova Iorque no primeiro voo do dia seguinte. O velório e sepultamento da tia dele seria na quinta feira à tarde e ele provavelmente voltaria na sexta à noite. Até me propus a acompanha-lo, mas meu namorado não permitiu quando soube que eu teria provas naquela semana.
Ele estava arrasado. A morte da tia o fez lembrar do quão triste foi a morte do pai dele. Por mais que Pete soubesse que aquilo aconteceria mais cedo ou mais tarde por conta da doença que ela tinha, o impacto da notícia não foi menos doloroso.

Nuri estava devastado. O trabalho exigia muito dele. Ele se culpava por não ter ficado mais tempo com sua mãe quando eles descobriram a doença, mas, se ele não trabalhasse para pagar o tratamento, ela não teria aguentado tanto tempo.

A visita que ela fez para Pete antes de seguir em frente foi arrepiante. Eu me perguntava se minha avó também tinha feito aquela visita a minha mãe, meu pai, meu irmão Shawn e a mim antes de partir.
Se eu tivesse desenvolvido a habilidade de ver espíritos antes, talvez...

— Bonita foto — disse Nathan aparecendo de repente a meu lado.

Dei um pequeno pulo de susto na cadeira da escrivaninha e quase derrubei as fotos impressas que estavam na minha mão.
Eu ainda não tinha me acostumado com aquilo.

— É de quando Pete e eu fomos para Nova Iorque — falei depois de respirar e me recuperar daquela surpresa. — Estávamos na Times Square aqui e...

Procurei na pilha outra de minhas fotos favoritas com meu namorado.

— Esta aqui é de quando Pete e eu visitamos o Central Park — continuei ainda mostrando as fotos impressas para ele.

— Por que você não emoldura? — Nathan perguntou.

— Meus pais entram no meu quarto o tempo todo — afirmei. — Eu até queria ter as fotos que tiro com ele espalhadas por todo meu quarto, mas...

— Que saco! — exclamou Nathan. — Deve ser chato demais ter que se esconder por ser quem é.

Só naquele momento me toquei que Nathan era a última pessoa que eu conversaria sobre aquilo.

Contra o Oculto (Suspense Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora