35 - Separados

274 53 34
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Abri os olhos depois de acordar de repente e sem sono naquela madrugada

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Abri os olhos depois de acordar de repente e sem sono naquela madrugada. Minha cabeça estava cheia de pensamentos e tive a impressão de ver flashes rápidos e imagens desfocadas enquanto sonhava. Parecia que meus sonhos queriam voltar, mas o lacre que mantinha meus dons desativados em minha mente os impedia.

Olhei o relógio digital em cima do criado mudo ao lado da cama...
Eram três e quarenta e sete da manhã.

Levantei com todo cuidado para não acordar Pete que parecia dormir profundamente a meu lado. Fui até a janela para conferir se o tempo havia melhorado, mas a neve continuava a cair lenta e encantadoramente na Filadélfia naquela noite.

— Amor? — Pete chamou com a voz rouca de sono. — Tá tudo bem?

— Desculpe te acordar, Pete — falei fechando a cortina vermelho escuro daquele quarto de hotel. — Tentei levantar com cuidado, mas...

— Você não me acordou, amor — disse ele antes de soltar um longo e fofo bocejo de sono. — Já acordei umas cinco vezes só nesta madrugada.

Pete estava tão ansioso pelo dia seguinte quanto eu. Meu namorado também estava comprometido a ajudar o Nathan e a descobrir toda a verdade.

Voltei para a cama, puxei a coberta e o edredom para cobrir minhas pernas e me joguei nos braços abertos e convidativos do Pete. Enquanto meu namorado me apertava e acariciava meu cabelo com as pontas dos dedos, coloquei uma de minhas mãos em baixo da blusa de lã preta que ele usava para acariciar seu peito.

— Aaarg, Klay! — Ele resmungou. — Que mãos frias, amor.

— Ainda está nevando — murmurei estremecendo nos braços dele. — Tá um gelo lá fora.

— Por que você não coloca uma blusa? — Pete perguntou. — Eu trouxe uma blusa extra e te empresto caso você não tenha uma boa para dormir.

— Estou bem em seus braços — afirmei deitando minha cabeça no peito dele. — Você é tudo que preciso para me aquecer, Pete.

Meu namorado e eu ficamos acordados, abraçados e em silêncio até o amanhecer. Tínhamos que levantar para tomar banho, café da manhã e iniciar nosso dia, mas não queríamos sair dos braços um do outro. Eu queria que aquele momento durasse para sempre. Estávamos em viagem, em um quarto confortável de hotel e com um clima perfeito para ficarmos o dia todo na cama.
Mas não tínhamos todo o tempo do mundo...

Contra o Oculto (Suspense Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora