Epílogo - Procurando...

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— Eu devia ter previsto isso — comentei

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— Eu devia ter previsto isso — comentei. — Era tão óbvio, mas fui burro demais para perceber.

— Para de se culpar, Klay — disse Sue. — Você não lembrava do trato que fez. Não tinha como você saber.

— No fundo eu sabia, Sue — afirmei. — Eu sentia a todo instante que devia parar. Minha intuição dizia para eu recuar, mas eu fui teimoso.

— Tenho certeza que o Pete não te culpa, Klay — falou minha amiga sentando a meu lado em minha cama. — Ele não ia querer te ver assim.

— Ele tá morto, Sue — retruquei. — Ele já está em outro mundo e não deve se importar com nada que deixou para trás.

— Não diz isso — falou Sue. — Pete te amava e era muito grato a você. Você prolongou a vida dele por alguns meses e o fez feliz por todo esse tempo.

— Eu o matei — murmurei. — Por minha culpa ele tá morto.

Fechei o livro que eu tinha furtado da Dra. Susan e o joguei na cama junto com outros livros e papéis impressos sobre vida após a morte que passei dias pesquisando. Durante todo aquele tempo, tentei pesquisar e aperfeiçoar meus dons para tentar me comunicar de alguma forma com meu namorado...
Mas foi em vão.

Não havia nada sobre conversar com mortos que estavam no pós-vida.

— E seus pais? — perguntou Sue. — Eles estão preocupados com você.

— Eles têm que entender — afirmei.

— Mas já faz semanas, Klay — disse Sue. — Você não saiu deste quarto desde o funeral do Pete.

— E não vou sair até descobrir uma forma de me encontrar com ele — resmunguei. — Quero encontrar ele, falar com ele e pedir perdão por ter sido burro!

— Klay! — Sue tentou me interromper.

— Eu agradeço todo o apoio que meus amigos e meus pais tem me dado, mas ele era meu namorado! — exclamei. — Ele era o amor da minha vida e eu não vou aceitar isso! Tem que haver alguma forma de concertar as coisas.

Contra o Oculto (Suspense Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora