17 - A Viagem

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O final de semana estava próximo e eu ainda não tinha decidido se ia para a Filadélfia participar da celebração que os familiares do Nathan fariam naquele sábado

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O final de semana estava próximo e eu ainda não tinha decidido se ia para a Filadélfia participar da celebração que os familiares do Nathan fariam naquele sábado. Havia muito a pensar e planejar para eu não cometer erros.
Eu tinha que pensar em uma história para contar a meus pais e ao Pete. Sem falar na desculpa que eu teria que inventar aos pais do Nathan para conseguir entrar na casa deles. Eu tinha certeza que muitos estranhariam minha presença, pois eu não conhecia o Nathan quando ele era vivo.
Eram muitos problemas e incertezas em uma única viagem.

Mesmo depois de conversarmos em meu quarto na noite do jantar em família na minha casa, Pete continuou estranho. Não era um estranho ruim, mas tudo que ele fazia e falava não parecia natural. Meu namorado estava cuidadoso demais e se comportava como se estivesse fazendo alguma coisa errada. Ele pedia desculpa por qualquer coisa e agia como se eu fosse fugir a qualquer momento.
Tentei relevar e deixa-lo seguro reconfirmando insistentemente o quanto eu o amava. Todo aquele comportamento devia ser por causa do luto que ele carregava e eu precisava ser compreensivo e paciente naquele momento tão difícil.

Aquela semana foi tranquila na faculdade de biotecnologia. Os resultados das provas haviam saído e eu tinha tirado a maior nota da turma. Sara e Jessica não conseguiram uma boa pontuação, então fizeram alguns trabalhos e estudaram muito para as provas de recuperação que seriam aplicadas nas próximas semanas.
Eu passava a maior parte das manhãs na biblioteca ou no laboratório. Sempre antes do almoço, eu terminava o que tinha para fazer, arrumava minhas coisas e caminhava para a faculdade de administração para almoçar com meu namorado.

Apesar de gostarmos daquela nova rotina, as coisas teriam que voltar ao normal mais cedo ou mais tarde...

— Estou amando você vir almoçar comigo todos os dias, Klay — disse Pete assim que sentamos em uma das mesas da praça de alimentação.

— Infelizmente não vou poder vir na próxima semana — lamentei. — O professor titular vai voltar e não vou conseguir sair mais cedo.

— A gente dá um jeito — disse ele.

Cocei meu pescoço naquele momento.
Algum inseto tinha me picado e causado uma pequena e incomoda reação alérgica que deixou meu pescoço e parte do meu ombro irritados.

Contra o Oculto (Suspense Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora