Depois de voltar do linear entre a vida e o pós-vida, Klay Nivans descobriu que seus sonhos lúcidos, premonições e sua habilidade de captar o sentimento das pessoas haviam desaparecido. Pensando que levaria uma vida normal daquele momento em diante...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
— Você tem conversado com o Nate? — perguntou Sra. Lewis emocionada depois de eu contar tudo o que tinha acontecido desde o momento que conheci o filho dela.
— Sei que é difícil acreditar — falei seriamente. —, mas eu tenho falado com o Nathan há semanas. Ele não está conseguindo seguir em frente, pois não consegue ficar em paz sem saber o que aconteceu.
O Sr. e a Sra. Lewis trocaram olhares. Eles pareciam acreditar no que eu estava dizendo.
— Você deu tantos detalhes que é impossível não acreditar em você, meu jovem — disse Sr. Lewis.
— Você sabe de coisas que nunca saíram das paredes desta casa e que só nós ou o próprio Nathan saberia — disse Sra. Lewis.
— Nos tornamos meio que amigos depois de ele me assombrar por tanto tempo — comentei com um meio sorriso. — Ele costumava me contar o que fazia quando estava vivo. Estamos tentando descobrir o que aconteceu com ele, mas era meio impossível em Pittsburgh.
Depois de dar detalhes e esclarecer os motivos daquela visita, os pais do Nathan concordaram em procurar a polícia para reabrir a investigação da morte do filho deles. O Sr. Lewis ficou muito abalado com a história, pois pensou que o filho dele estava usando drogas, mas na realidade, o filho dele podia estar passando mal naquele dia e ele não conseguiu enxergar por pura teimosia e desconfiança.
— Ele estava com os olhos vermelhos, um pouco aéreo e falando tudo embolado — comentou Sr. Lewis. — Foi estranho, pois Nathan não falava daquela forma. Ele realmente parecia estar drogado.
— Não estava — afirmei. — Nathan não usava drogas ilícitas. Ele apenas usava medicamentos indicados para treinos e ganho de massa muscular.
— Eu fui muito burro — disse Sr. Lewis. — Por minha culpa meu filho está morto!
— Não foi sua culpa, querido — disse Sra. Lewis. — Eu também estava estranhando o comportamento do nosso filho nas últimas semanas antes da morte dele.
— Ele ficou agressivo, distraído, as notas dele caíram no colégio e muitas coisas aconteceram — comentou Sr. Lewis.
— Ele estava com problemas, mas não estava usando drogas — afirmei. — Ele jamais usaria coisas assim, pois se cuidava mais do que qualquer pessoa que eu já conheci.