Capítulo 18

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Olá pessoas, quanto tempo não é mesmo? Eu estive em uma viagem louca durante alguns meses, não consegui escrever e por fim acabei deixando de lado, confesso que tinha até mesmo desistido e cheguei ao ponto de quase excluir esse neném, porém com essa quarentena eu voltei a ler fanfics e a vontade de escrever voltou novamente.
Peço desculpas pelos longos meses de demora e por decepcionar alguns leitores.
Enfim sem mais delongas boa leitura e aproveitem.
Desculpem os erros ortográficos.
Ps: Não esqueçam de se cuidar, evitem sair de casa e sempre tenha o hábito de lavar as mãos com água e sabão.
Ps2: USEM ÁLCOOL EM GEL
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Pov Kara

A situação do meu irmão não era nada favorável, ele aparentemente tinha adormecido o que não era um sinal bom e eu estava completamente desesperada e sem entender nada do que estava acontecendo, não precisava ser um gênio para saber que meu pai pagaria quem tivesse para essa história não se espalhar e isso me enchia de medo porquê eu percebi que não conheço tão bem meu próprio pai.

Na minha cabeça ele nunca machucaria Clark, afinal sempre foi o filho preferido dele e Zor-El sempre deixou isso muito claro com todas as suas atitudes de ignorar minha existência ou apenas fazer dela algo insignificante.

Saí da ambulância e não quis deixar Clark só por um minuto sequer, eu mal conseguia reconhecer meu irmão e eu rezava para que ele não sofresse com mais dores.

Eu nunca havia passado por momentos assim, apenas uma vez quando ele se machucou em um jogo importante e passou um tempo afastado do time, mas nada comparado a uma agressão dessa  ainda mais vindo do nosso pai.

- Srta. Zor-El, preciso que fique aqui, temos que levar ele para a sala de cirurgia agora, você não pode passar dessa porta. - O médico me parou e eu apenas afirmei com a cabeça, sentindo meu corpo pesar e alheia ao que acontecia a minha volta.

- Saim da frente! - Escutei um grite ao longe e uma maca se aproximando com uma mulher em cima fazendo o que me parecia ser uma massagem cardíaca. - Rápido! - Eu fui puxada para o lado e arregalei meus olhos ao reconhecer o uniforme e por aquele milésimo de segundo lembrei de Jeff, que ele estava tentando defender Clark.

Uma enfermeira me ajudou a achar a sala de espera e eu preenchi a ficha di meu irmão, logo fiquei sozinha com olhares curiosos ao meu redor. Levantei assim que vi Hank entrar na sala, suas mãos cheias de sangue e seu uniforme sujo também. Sua expressão era séria, como se estivesse prestes a matar alguém, o que eu imagino ser meu pai pelo estado em que Jeff se encontrava. Corri até ele e o abracei forte, como se toda dor que eu e ele estivessemos sentindo fosse passar.

- Eu sinto muito Hank, eu... - Não aguentei e chorei como se não houvesse mais ninguém na sala, senti meu corpo tremer com a intensidade do choro e por um momento fiquei sem ar.

- Não foi culpa sua meu amor, se acalme, tudo vai ficar bem. - Falou calmo com uma certeza que eu invejava. - Eles vão ficar bem. - Beijou o topo da minha cabeça e me levou até um sofá mais próximo.

Fiquei sentada naquele maldito sofá por quatro horas seguidas, não consegui ao menos ligar para mamãe, não consegui ligar para Polícia, fiquei estática como se estivesse congelada no lugar e que apenas noticias dele fossem me descongelar. Para minha sorte, Lucia ligou para Alura e contou o ocorrido e ela provavelmente deve estar chegando.

- Ai meu Deus filha, o que aconteceu?! Eu estou desesperada, o seu pai me contou que houve uma confusão lá em casa e qye Clark se machucou. - Eu não aguentei e senti as lágrimas brotarem nos meus olhos novamente, não importava o quanto forte eu tentei aparentar, foi inevitável. - Hank? O que faz aqui? - A breve confusão ao ver nosso cozinheiro me fez ter a certeza de que Zor-El não contou tudo que deveria ter contado.

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