Capítulo 14

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Junho

Eu finalmente tomei coragem e lavei as roupas da Rose, passei e separei algumas para arrumar a bolsa. Aproveitei que a moça veio aqui limpar a casa e fui fazer algo da minha vida também. Dylan veio para a cidade no primeiro final de semana do mês e virá nesse final de semana também. Dia 21 foi aniversário da Anne e como sempre, ela não deixou passar em branco, mas dessa vez ela fez uma "recepção" na própria casa. Anteontem eu fui na minha última consulta e a doutora falou que a qualquer momento Rose pode nascer, ela já está encaixada, tentaremos fazer normal, mas se não nada der certo, faremos cesária mesmo, não quero que nada a prejudique.

Eu finalmente peguei licença médica e deixei de trabalhar. Nos dias que Dylan não estava aqui, fui dormir na casa da Anne caso acontecesse alguma coisa, mas até agora nada. Dylan já está a caminho de casa e eu estou deitada no quarto morrendo de calor, minha vontade era de deitar no chão para me refrescar mais, só que não estou me sentindo confortável nem na cama direito, quem dirá no chão.

Ouço um barulho na porta e já sei que Dylan chegou.

- Cheguei. - ele diz assim que entra no quarto. - Como você está? - pergunta vindo em minha direção, me dá um selinho e em seguida deposita um beijo na minha barriga.

- Com muito calor, irritada por causa do calor e com dor nas costas e você?

- Bem. Que tanto calor é esse que você está sentindo?

- Sei lá, só sei que estou.

- Liga o ar.

- Não, vai gastar muita luz, já deixo ele ligado à noite toda.

- Ué, mas você não está com calor? Liga logo. - ele pega o controle em cima do criado mudo e liga. - Vou tomar um banho, já volto.

Minutos depois ele sai do banheiro e se joga na cama ao meu lado.

- Ih, trouxe um negócio para você. - ele diz.

- Cadê? Cadê? - pergunto animada.

- Ai, está na minha bolsa, deixa eu pegar.

Ele se levanta e segundos depois vem com duas caixas na mão, uma eu sei que é chocolate, a outra eu não faço a mínima ideia.

- Aqui. - ele me entrega.

- Obrigada, linduxo. - lhe dou um selinho.

Abro a caixa e vejo um relógio de pulso.

- Cassete, belíssimo, estou até sem palavras

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- Cassete, belíssimo, estou até sem palavras. - lhe dou um selinho. - Mas vou usar só como acessório mesmo, não vou saber ver a hora nele. - ele gargalha. - Muito obrigada, amei demais.

- Não precisa agradecer, agora me dá chocolate.

- Você é um abusado, me dá as coisas e agora quer tomar de mim. - ele ri.

O Professor - Volume 2Onde histórias criam vida. Descubra agora