Capítulo 5

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Alguns dias depois....

Duas semanas passaram se arrastando, mesmo nos falando por ligação/chamada de vídeo todas as noites não é a mesma coisa. Relacionamento distância é bem pior do que eu pensava, sei lá, na minha cabeça ficar falando por vídeo ou então por telefone matava um pouco a saudade, mas me enganei como nunca tinha me enganado antes.

Hoje é dia 16 de fevereiro, sexta-feira, amanhã já faço exatas 22 semana de gestação, estou surpresa em como passa rápido.

- Eu espero que você puxe a mamãe, porque sou eu que vou te carregar até nove meses. - digo olhando para a minha barriga e acariciando a mesma. Acabo rindo. - Mas se você puxar seu pai, você vai ser linda tanto por dentro, quanto por fora. Ele é um ser humano incrível, sério... quer dizer, acho que você já viu isso aí de dentro.

- Você não sabe como é bom chegar em casa e ouvir isso. - ouço a voz do Dylan ecoando pelo quarto e direciono meus olhos para a porta rapidamente.

Lhe vejo escorado no umbrais da porta com um sorriso no rosto. Sorrio automaticamente. Ele abre os braços e corro em direção ao mesmo, segundos depois já sinto seus braços ao meu redor e as batidas do meu coração se acelerando, como na primeira vez que nos beijamos. Deito minha cabeça em seu ombro e ele acaricia minhas costas.

- Estava com saudades. - lhe olho e ele me dá um selinho.

- Eu também estava. - diz acariciando meu rosto.

- Não sabia que você iria vir hoje, pra mim viria só amanhã.

- Quis fazer surpresa. - ele sorri e eu retribuo. - Comentei com o Gregori sobre vocês, que minha família estava toda aqui e você estava grávida, então ele trocou o meu horário integral da sexta e colocou na quarta, porque se eu trabalhasse o dia inteiro na sexta, só viria no sábado de manhã e teria que voltar no domingo, iria ser maior correria.

- Já simpatizei com esse Gregori. Ele é o diretor? - ele afirma com a cabeça.

- Ele parece ser gente boa.

- E aí... conta as novidades, está gostando de lá? - me sento na cama e ele se senta do meu lado.

- Ainda estou me adaptando, mas por enquanto não tenho nada do que reclamar, o pessoal é bem legal. - diz rindo. - Cismaram de sair sexta que vem e me chamaram.

- Sair pra onde? - pergunto arqueando uma das sobrancelhas.

- Ciúmes o nome disso? - ele pergunta rindo.

- Não, que isso, longe de mim ter ciúmes. - ele continua rindo.

- Eles ainda não decidiram o lugar, mas fica tranquila, você mais do que ninguém deveria saber que não tem motivo pra ter ciúmes. - diz acariciando meu rosto.

- Eu sei que não, mas tem vezes que não dá pra controlar, ainda mais agora que estamos longe um do outro, comigo perto já ficam te azarando, imagina você sozinho.

- E você acha que eu vou ficar como quando você inventar de ir pra algum lugar?

- Pelo amor de Deus, Dylan, ninguém vai querer uma grávida. - reviro os olhos.

- Prazer, ninguém. - acabo rindo. - Você é a única pessoa que eu quero. - ele se aproxima e me puxa para um beijo.

Jogo meu corpo para trás fazendo com que eu deite sobre a cama e ele fica por cima de mim sem colocar peso. Coloco minha mão na sua nuca, o trazendo mais para mim. Como eu senti falta disso...

Não demora muito para eu sentir a sua mão passeando pelo meu corpo, me arrepio com o seu toque. Sem pensar duas vezes pego a barra de sua blusa e com a ajuda do mesmo tiro do seu corpo. Ele faz o mesmo com a minha e aos poucos nos despimos. Seu membro me penetra e eu solto um gemido baixo. Nossos corpos se movimentam em ritmo sincronizado e apenas ouço eles se chocando um contra o outro e alguns gemidos que saem das nossas bocas.

O Professor - Volume 2Onde histórias criam vida. Descubra agora