Julie é uma menina comum como todas as outras do nosso Brasil, ela tem apenas 16 anos e em geral não é de sair muito, tem poucos amigos, mas os poucos que tem são verdadeiros, como é filha única é muito apegada aos seus amigos.
Mas Ju terá que pass...
A Cassie cismou que precisávamos comemorar o meu novo emprego, nós tínhamos sido convidadas pra ir em uma festa de uma pessoa aleatória da faculdade que a gente nem conhecia direito.
Nós rejeitamos, mas como a Cassie queria sair eu sugeri essa festa pra ela não querer ir para uma danceteria qualquer.
Ela topou ir comigo e colocou um vestidinho xadrez preto e branco de alcinha com o corte reto e um salto preto.
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Eu realmente não entendo ela, o tempo estava totalmente nublado e ela colocando vestido de alça, eu optei em algo mais seguro.
Coloquei um vestido preto de manga longa e um leve decote, coloquei também uma meia calça preta e uma bota que vai acima dos joelhos.
O vestido não era tão colado quanto parecida, então ele disfarçava a minha barriga de grávida que já estava começando a aparecer, mas mesmo assim quis por um cinto não muito apertado por cima da barriga.
Chegamos no lugar e na verdade era um pub e a garota tinha alugado uma parte para fazer a festa dela.
Nós entramos, cumprimentamos algumas pessoas da faculdade e ficamos em uma mesa, conversamos sobre vários nadas aleatórios até que a pista de dança foi aberta e a Cassie me arrastou pra lá.
Começamos a dançar, a Cassie encontrou com um cara que ela conhecia e eles dois ficaram conversando, bem perto, pra falar a verdade não sei nem se aquilo pode ser chamado de conversam estava mais para um quase beijo.
Segui dançando sozinha até que sinto alguém aproximar, um moreno alto de olhos chocolate estava tentando se comunicar comigo mas a música estava muito alta, a única coisa que eu entendi era que seu nome é Tom.
-MEU NOME É JULIE – Gritei para que ele conseguisse me escutar.
-JULIE EU POSSO DANÇAR COM VOCÊ? – Ele pediu e eu assenti, nós começamos a dançar juntos e a cada batida da música nós ficávamos mais próximos.
Em um momento ele estava com as mãos na minha cintura e no outro eu beijei ele e a sua mão esquerda subiu para a minha nuca.
Eu estava a mais de um mês sem beijar uma boca, eu achei que seria estranho, mas não tanto.
Não é que ele não beijasse bem, ele beija maravilhosamente bem, mas o nosso beijo simplesmente não se encaixava do jeito que deveria encaixar.
Nos separamos pois o ar se fez necessário.
Maldito ar!
Ele tentou falar algo mas eu não entendi então ele só apontou para o bar e eu entendi que ele ia ir buscar bebida.
Eu estava esperando o Tom voltar quando o meu celular começou a tocar.
Não tinha condição nenhuma de atender naquele lugar, fui subindo umas escadas até acabar no terraço do pub, tirei meu celular da minha linda bolsinha preta e vi que no visor estava a minha foto com o Math.
