- Maxon acho que os bebês querem comida, tem como você parar em algum lugar para comprar algo para comer até chegar lá? - perguntei depois da minha barriga ter roncado pela sexta vez.
- Você vai querer o que?
- Huumm - coloquei a mão na cabeça e comecei a pensar. - vou querer chocolate, iogurte de morango, suco de maça e um McDonald's.
- Só isso? - perguntou debochando.
- Não, só por isso quero batata frita e um sundae de baunilha com calda de chocolate.
- Isso é serio? - perguntou arqueando uma das sobrancelhas.
- Acho que é desejo - expliquei e comecei a rir.
- Vou parar no próximo mc para alimentar os dragõezinhos que habitam em você. - quando ele falou isso, comecei a rir.
- Estão ouvindo o pai de vocês os chamando de dragões - falei rindo passando a mão na barriga.
- Você vai querer descer ou vai me esperar no carro? - perguntou estacionando o carro no estacionamento do mc.
- Vou ficar - ele murmurou algo e saiu. Naquele momento sozinha meus pensamentos foram para minha mãe, sei o quanto ela queria rever a mãe e os outros parentes, tento afastar esses pensamentos antes de começar a chorar.
- Hum! Esse sapato está apertando meu pé - murmurei para mim. Com um pouco de dificuldade tirei o par de coturno dos meus pés e só então percebi que está começando a inchar.
- Aqui está - falou Maxon me assustando.
- Seu louco não se chega assim em alguém - comecei a brigar com ele.
- Calma, não foi por querer... Mas por quê está segurando o pé?
- Olha ele está inchado - falei colocando o pé em cima dele e pegando minha comida.
Comecei a saborear aquela maravilhosa refeição e só quando terminei, me dei conta que Maxon estava fazendo massagem em meus pés. Seu toque suave era a melhor sensação do mundo, tenho certeza de que poderia ficar um dia inteiro com os pés ali. Gradualmente meus olhos foram se fechando e quando dei por mim, acordei em um quarto diferente, olhei pelas janelas e o sol já brilhava lá fora.
- Amora abre a porta! - escutei uma voz vindo de fora e só então me toquei que tinha alguém me chamando.
- Bom dia, o que você quer? - perguntei para Maxon.
- Quero que você se arrume para irmos, se esqueceu que combinamos de chegar para o café da manhã?
- É mesmo, me dê 10 minutos que eu já volto. - peguei minha mala que estava no pé da cama e retirei o necessário para me arrumar, fui ao banheiro (tomei banho, escovei os dentes e fiz xixi), coloquei um vestido vermelho até os joelhos, calcei minhas sandálias de salto baixo pretas e por último passei uma base e deixe para terminar o resto no carro. - Estou pronta, vamos? - falei abrindo a porta puxando minha mala.
- Vamos - pegou a mala da minha mão e foi caminhando na frente, parou em frente ao elevador e apertou o botão.
Assim que o mesmo chegou, entramos e havia uma mulher lá, eu não dei importância e Maxon apertou o andar do térreo, porém a velha fobia de elevador atacou tentei de tudo para me acalmar sozinha, contei até 10, respirei e inspirei, olhei para todos os lados procurando um ponto fixo para me distrair. Entre tanto o que me fez prestar atenção em outra coisa foi a ruiva olhando descaradamente para Maxon e naquele instante tudo piorou para mim, o pânico mais a raiva da mulher viraram uma coisa que eu não tinha noção de como resolver. Comecei a balançar o braço até minha mão bater em Maxon e ele segura-lá, com cuidado ele me puxou devagar e me deu um abraço. E como mágica toda aquele sentimento ruim foi se amenizando.
- Amora chegamos! - falou assim que as portas do elevador se abriram no saguão do hotel. Ele foi até a recepção resolver as últimas coisas e devolver as chaves.°° O caminho até a casa da minha família foi feito em silêncio, era um silêncio agradável.
- Eu estou com medo! - admiti para mim.
- Medo de que? - questionou Maxon focado na estrada.
- E se eles não gostarem de mim? - perguntei.
- É impossível não gostar de você, até minha mãe que é de poucos amigos te adorou.
- Eu não sei, estou confusa e apavorada.
- Chegamos - informou parando o carro ao lado de outro, ele desceu dando a volta e abrindo a porta para mim. Fiquei alguns instantes encarando Maxon até criar coragem e descer do carro. - Agora é só você bater! - me encorajou e sorriu.
- E que tal você bater? - sugeri
- Você precisa fazer isso. - Passei uma mão na barriga e a outra bati na porta, uma mulher de cabelo branco abriu a porta poucos segundos depois.
- Bom dia, quem são vocês? - perguntou.
- Eu sou Maxon O'Connell e ela Amora Martinez - respondeu à senhora e passou a mão em volta da minha cintura. - Vinhemos a convite do Cameron.
- Oh sim! Entrem eles estão aguardando por vocês na sala de estar, me siga por favor! - a mulher esperou eu e Maxon entrarmos para seguir. Meu coração estava acelerado, minhas mãos estavam suando, até parecia que eu estava entrando em um elevador.
- Senhores - a senhora mais a frente chamou a atenção de todos - Esses são Maxon e Amora - nos anunciou assim que entramos na sala, observei o rosto de cada um ali, às duas mulheres mais velhas tinham traços parecidos com os de mamãe. Cameron foi o primeiro a nos cumprimentar e logo em seguida uma moça também.
- Oi! Eu sou Isabelle, irmã do Cameron! - se apresentou e me abraçou.
- Sou Emma, sua tia - falou e depois me deu um super abraço. - Aqueles são seu tio Richard e seu primo Joey - falou apontando para os outros dois homens sentados no sofá que apenas acenaram.
Fiquei um instante parada sem saber se eu deveria ir até à senhorinha sentada no sofá que até agora só me observava, olhei para Maxon em busca de uma resposta e ele balançou a cabeça dizendo que sim. Em passos lentos caminhei até ela e me sentei ao seu lado.
- Oi! - falei e sorri timidamente.
-Oi Amora, como vai esse bebezinho aqui? - perguntou passando a mão em minha barriga.
- Eles estão bem!
- Eles? - perguntou minha tia.
- Sim, são gêmeos. - Maxon respondeu primeiro que eu.
- Eu tinha uma irmã gêmea - senti que sua voz começou a cortar um pouco - o nome dela era Bonnie - no mesmo instante o meu olhar encontrou o de Maxon, era como se tivéssemos pensado o mesmo "o motivo de mamãe pedir para a bebê se chamar Bonnie"
- Minha mãe gostava muito dela? - perguntei emocionada.
- Sim, onde Bonnie ia minha filha ia atrás. Quando minha irmã morreu sua mãe ficou uma semana sem sair do quarto e dois meses depois conheceu seu pai, cujo qual trouxe a felicidade de Beatrice de volta.
- Vocês já escolheram os nomes? - perguntou Isabelle.
- Apenas o dá menina, o menino por enquanto continua sem nome! - falei e sorri.
- E qual o nome? - perguntou Joey.
- Bonnie, minha mãe pediu antes de morrer que se o bebê fosse uma menina colocar este nome, mas nem tive tempo de saber o "porque", mas agora deu para entender. - minha tia e minha avó estavam chorando e quando me dei conta também estava com lagrimas escorrendo de meus olhos, nos três nos abraçamos e a choradeira só aumentou.
- Querida acho que já foram muitas emoções, vamos repor as energias, pois o dia será muito longo - tio Richard falou carinhosamente com tia Emma.
- Sim querido! Amora e Maxon peguem as malas de vocês que vou mostrar o quarto para vocês. - Maxon foi junto com meu tio buscar nossas coisas e minha tia nos levou até o quarto que ficava no segundo andar, o quarto era extremamente lindo, todo clean e moderno.
- Espero que esteja bom para vocês! - falou minha avó aparecendo atrás de mim. - Agora desçam para tomar café da manhã, temos um dia cheio hoje.Depois do café da manhã Cameron me chamou para uma conversa séria na biblioteca e Maxon foi pescar com tio Richard.
- Sente-se Amora - apontou para cadeira a sua frente.
- O que você tem para me dizer?
- Eu quero te oferecer um cargo em minha agência de modelos, como modelo!
- Mas eu estou grávida! E modelos geralmente são magras, altas e muito bonitas.
- Amora, uma marca de roupas específicas para gestantes estão querendo uma modelo grávida que fuja desse padrão e eu achei você a pessoa perfeita para isso. - pensei um pouco e eu não gosto de ficar em casa, então não séria má ideia.
- Eu aceito!
- Certo daqui a duas semanas vou te ligar e te passar as informações.■■■■■ Amores na próxima semana vou publicar na quinta e no sábado!
Espero que tenham gostado❤❤ ■■■■■
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Aluguel
FanfictionAmora Martinez : 23 anos, mora sozinha com sua mãe desde que seu pai foi brutalmente assassinado em um assalto, quando tinha 17 anos, desde então sua mãe foi se transformando em uma mulher triste e doente. Trabalha em um restaurante onde se frequen...