Capítulo XXV parte-1

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[...] ele chegou mais perto, pegou em meu queixo com uma mão e com a outra tocou em minha bochecha e finalmente me beijou, ele soltou a mão do meu queixo e segurou minha nuca, tornando o beijo mais quente...
— Maxon não — sussurrei
— Por quê? Você não quer? — perguntou parando de me beijar.
— Eu quero e muito, porém não quero que você acorde amanhã arrependido e fique sem falar comigo! — me expliquei.
— Eu não vou me arrepender, eu estou esperando por esse momento há muito tempo!
— E também, porém, temos companhia no quarto a frente e não iria me sentir confortável com isso — dei um longo suspiro e voltei a falar — Eu quero privacidade para isso, sabe?
— Tudo bem, agora vamos dormir! — ele se aproximou de mim, ficando de conchinha comigo.
— Tenha bons sonhos! — ele começou a fazer cafuné em mim até cairmos no sono.

Acordei no meio da madrugada para ir ao banheiro e beliscar alguma coisa na cozinha, sai do quarto e Maxon estava dormindo como um anjo. Na cozinha abri a geladeira e peguei um pote de manteiga de amendoim e uma fatia de pão no armário.
— Bonito a senhorita assaltando a geladeira a essa hora — Chelsie tentou parecer séria na tentativa de me repreender, mas acabou rindo.
— Eu estou grávida, então isso me dá o direito de assaltar a geladeira quantas vezes precisar! — me defendi tentando manter a seriedade.
— Ótimo argumento minha cara, agora divida o que está comendo comigo!
— O pão está no armário ali — apontei com o dedo para onde tinha pegado — E a manteiga de amendoim está na geladeira.
— Olha ela se negando a dividir a comida! — fingiu estar indignada.
— Boba! E ai por quê está acordada? — perguntei enquanto ela preparava seu lanche da madrugada.
— Estava com fome e você?
— Banheiro e fome!
— Como está sendo dormir ao lado dele? Fizeram alguma coisa? — perguntou dando um sorrisinho malicioso.
— Ainda não.
— Você não acha incrível Maxon acordar e nossas companheiras terem sumido juntas? — Jason falou entrando na cozinha com o primo.
— Estavamos com fome, mas como eu já terminei aqui, vou subir para o quarto e voltar a dormir!
— Me espera? — pediu Maxon — Só vou tomar água! — balançei a cabeça em que sim e fiquei observando o casal meloso a minha frente, depois de beber água ele pegou na minha mão e fomos para o quarto.
— Por que você está me olhando desse jeito? — percebi que ele estava me observando enquanto tirava o robe para me deitar.
— Você está muito linda! — respondeu me deixando corada e se aproximou de mim.
— São seus olhos meu bem! — falei divertida.
— Acho melhor irmos dormir — arrumei as cobertas e me deitei do lado oposto em que havia escolhido antes. — Por quê trocou de lado?
— Queria te ver! Agora apaga logo essa luz e deita! — ordenei.
— Sim senhora — fez uma saudação e ficou rindo feito bobo até se deitar ao meu lado.
— Já acabou a graça? Ou quer rir mais um pouco? — perguntei emburrada.
— Olha quem ta bravinha! — tirou sarro.
— Eu não estou brava!
— Ah! É? — ele chegou mais perto e começou a fazer cócegas em mim.
— PA..RA… EU… VOU… FAZER… XIXI — pedi ofegante entre uma risada e outra, assim que ele parou me levantei e fui em direção ao banheiro, mas chegando na porta minha bexiga não aguentou e acabei fazendo xixi ali. — Não acredito nisso — falei rindo mais ainda.
— O que?
— Eu fiz xixi aqui! — ele se levantou e foi até a porta ver, e assim como eu também dei risada.
— Vou buscar algo para limpar, mas antes vou ligar a banheira e você mocinha tira a roupa e entre lá! — mandou.
— Acho que não é necessário tomar banho na banheira, no chuveiro é mais rápido! — falei, mas logo me toquei que estava sozinha.
Tirei minha roupa e coloquei em um cantinho no banheiro, assim que tomasse banho levaria para lavanderia, me sentei na tanta da privada enrolada em uma toalha e fiquei esperando a banheira encher. 5 minutos depois Maxon voltou trazendo com ele um baldinho, um pano e desinfetante.
— Dá aí que eu limpo — pedi.
— Não precisa! Por quê não está na banheira?
— Porque a água que tinha não cobria nem meu pé, então resolvi deixar encher mais! Agora dá esse pano que eu dou um jeito aqui. — ele deu o pano e eu limpei, aprovei que não tinha usado o balde e coloquei minha roupa dentro dele.
— Você já pode entrar! — Avisou desligando a torneira e terminando de preparar meu banho.
— Você vai ficar aqui? — perguntei um pouco envergonhada.
— Não, só vou te ajudar a entrar para não escorregar e depois eu saio do banheiro. — explicou.
— Se você quiser pode entrar comigo, mas sem aquilo! — sussurrei super envergonhada.
— Tem certeza? — perguntou.
— Sim! — respondi olhando em seus olhos.
Eu tirei a toalha e ele me ajudou a entrar, me sentei morrendo de vergonha nunca tinha feito isso na minha vida, ele tirou sua roupa e se sentou atrás de mim, foi aí que meu coração disparou e eu fiquei sem saber se deveria continuar imóvel ou chegar mais perto dele.
— Você está bem? — perguntou.
— Sim! — tenho certeza que se ele não estivesse perto não teria escutado.
— Por acordo você está com vergonha?
— Talvez, eu nunca fiz isso. — respondi.
— É só ficar calma, só vamos tomar banho e mais nada — creio que foi uma tentativa de me acalmar. Balancei a cabeça concordando. — Se você quiser pode vim mais para trás e se encostar em mim!
— Eu quero! — falei mais para mim do que para ele. Fiquei parada tentando criar coragem e quando comecei a me mexer, ele me ajudou a chegar até ele. Deitei a cabeça em seu ombro e ele colocou a mão em minha barriga, imediatamente os bebês começaram a chutar.
— Oi bebês! — ele começou a conversar com eles e quanto mais eu falava mais eles se movimentam em meu ventre. — Depois conversamos mais, agora vou dar atenção para mãe de vocês!
— Acho tão fofo você conversando com eles! — ele sorriu e me deu um beijo na testa.
— Como disse a eles, agora minha atenção está voltada somente a você! — ele deu alguns beijinhos em meu ombro e foi subindo até minha boca — Gostaria de ficar mais aqui, porém não é recomendável.
— Quê? — Olhei confusa para ele.
— Estou falando da banheira.
— Pensei que você não estava gostando de ficar aqui comigo!
— Eu estou gostando e se você quiser podemos ir pro chuveiro e depois para cama, o quê você acha? — perguntou com um sorriso malicioso. Bem não há problema nenhum, a não ser a louca vontade de transar que surgiu de repente.
— Pode ser! — assim que saímos da banheira fomos para o chuveiro, onde os beijos continuaram só que com mais desejo, ele estava com uma mão na minha nuca e outra em meu seio.
— Amora se eu começar agora não vou me segurar — sua voz saiu rouca, o quê me deixou mais excitada.
— Hum! — murmurei.
— Está tarde, precisamos dormir! — Eu olhei indignada para ele, sai do box peguei minha toalha e fui colocar uma roupa para dormir. Eu não creio que ele me dispensou, tudo bem eu neguei antes, mas ele não pode fazer isso com uma mulher grávida.

MAXON...

Não sei porquê ela ficou brava, se a mesma falou que preferia que estivesse só eu e ela em casa. Sai do banheiro, peguei uma calça para vestir e fui me deitar. Novamente ela havia trocado de lugar, me sentei na cama e então reparei que ela estava usando uma camisola bem curta e pela falta de tecido era bem visível que estava sem calcinha.
— Você sabia que isso é golpe baixo? — falei passando a mão na lateral de seu corpo.
— Golpe baixo é fazer tudo o que fez e no fim não finalizar. — respondeu brava.
— Você merece algo especial e ali de baixo do chuveiro não é o que tenho planejado para nossa primeira noite!

Demorei, pois, estava sem internet!

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