27 | faça isso

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Vic mostrou resistência quando era a sua vez de se livrar da roupa gótica. Kellin tocou suas mãos, que serviam como placa de pare sobre a barra da camiseta.

ㅡ Vic, eu já vi tudo. Eu estava em seu corpo... Não tenha vergonha de mim. ㅡ Vic se rendeu assim que as mãos do outro adentram a camisa, passeando pelo seu abdômen. Não evitou de fechar os olhos e se submeter. Um fluxo começava a surgir, a o domar pouco a pouco. Todas as curvas perfeitamente delimitadas do corpo de Victor eram mapeadas pelos dedos de Kellin, logo mais seus lábios deixaram marcas espalhadas. Beijou de forma lenta bem abaixo da sua pélvis, os dedos de Vic emaranharam-se em seus cabelos.

Seu corpo respondia a cada estímulo, como já queria aquilo por muito tempo. Kellin tratou de abrir seus botões, o vendo arfar e pedir corporeamente por algo a mais. Kellin subiu seus lábios novamente, engolindo seus gemidos baixos, enquanto procurava pelo seu membro com a mão por dentro da boxer. Fazendo movimentos simples, porém precisos, as expressões de Vic enchiam Kellin de prazer, de desejo, aquilo o deixava cada vez mais excitado e perdido por aquilo.

ㅡ K-Kells... ㅡ Vic o parou, segurando em seu pulso, clamando por misericórdia, enquanto o corpo dava espasmos involuntários.

ㅡ ... Se não quiser, aqui e agora, não vamos fazer, Vic. ㅡ Kellin engoliu a seco, sentindo o membro do outro pulsando entre seus dedos. Vic apertou os olhos, suas bochechas estavam quentes, não tão diferente quanto qualquer parte do seu corpo. Kellin continuou a o instigar, beijando no canto de sua boca suavemente, enquanto a mão de Vic acompanhava o movimento sobre sua mão, ditando assim a velocidade que queria.

Cada vez mais rápido.

Arfares e gemidos roucos fizeram eco no quarto, Vic parecia estar chegando cada vez mais perto do limite. Seus espasmos incontroláveis o obrigaram a arrastar a voz, Kellin riu safado se pondo no meio de suas pernas e finalmente o livrando da calça apertada, ou qualquer sobra de tecido, no momento inútil. Vic não estava mais envergonhado, estava desesperado pelo toque de Kellin, pela atenção de Kellin. Vic estava sendo consumido pela própria satisfação, não podia ser com nenhuma outra pessoa, se não o loiro a lhe encarar.

ㅡ K-Kells... Faça isso... ㅡ Vic pediu manhoso, seu pré-gozo escorregava pelo próprio abdômen. As mãos bobas passearam pela cintura de Kellin até chegar na barra da calça do outro. Kellin não podia segurar, sua ereção faltava sair pela abertura do zíper, não dava de passar despercebido. Vic o resgatou, dando leves apertos, mesmo que desajeitados. As feições do loiro eram agradáveis de se observar.

ㅡ Diga, o que você quer de mim, Victor... ㅡ Tombou a cabeça, sentando nos próprios calcanhares enquanto era tocado pelas mãos delicadas de Vic. O moreno sentou-se também, facilitando o ato, observando o jeito enlouquente que Kellin tombava a cabeça para trás.

ㅡ ... Eu quero você dentro de mim, Kellin. ㅡ Sussurrou em sua orelha, fazendo com que o corpo do loiro entrasse em combustão. ㅡ ... Quero que me foda.

Não demorou um só segundo para que pudesse ser realizado. Kellin saiu da zona de conforto, voltando a devorar o corpo nu do outro a beijos, tratando de sumir com o resto de roupa que possuia. Flexionou os joelhos de Victor, passeando os dedos em sua entrada chamativa e curiosa. Victor mordeu os lábios, agarrando-se aos lençóis antes mesmo de ter sido penetrado.

As provocações o deixavam totalmente tonto. Kellin não parava de o torturar um só minuto, roçando apenas o começo de seu membro, apertando o do moreno com certa força. Victor se contorcia. Kellin se pôs pra dentro, cada centímetro a mais, rasgando sua carne por dentro, o levando a gemidos altos e agudos. A respiração já havia sido alterada.

ㅡ ... Dói? ㅡ Kellin perguntou preocupado, esperando que ele se acostumasse logo, o distraindo com beijos e chupadas em seu pescoço e ombros.

ㅡ Você já fez isso antes... ㅡ Vic gemeu, apoiando-se no corpo do outro ao encravar as unhas em suas costas.

ㅡ ... Mas nunca com você. ㅡ Kellin encaixou suas pernas na cintura, dando a primeira estocada com cautela e precisão. O corpo de Vic subia e descia, a cada investida, seus gemidos de dor eram substituídos por arfares, pouco a pouco. Ambos se perdiam no prazer de estar corpo a corpo, interligados.

Vic bagunçava os cabelos de Kellin, não sabia o que fazer com as mãos, enquanto era maltratado pelas do loiro. Quinn já parecia expert naquele tipo de arte. A cama estalava a medida que os corpos colidiam. Vic descia seus dedos dos cabelos loiros até o fim das costas de Kellin, que roubava seu oxigênio por meio de beijos intensos e fogosos, sem contar as chupadas e mordidas que deixava em seu tronco. A velocidade aumentava gradualmente, deixando o pequeno bem perto de um delírio e o maior se deliciando com todas as suas expressões de prazer.

As pernas de Vic fraquejaram, desatando-se da cintura do loiro para ficarem suspendidas no ar. Kellin agarrou sua nádega com força, trazendo seu corpo para mais perto e atingindo uma profundidade maior. Victor gemeu manhoso, hipnotizado pelo movimento do quadril de Kellin atacando o seu ferozmente. Foi cuidado com beijinhos pequenos ao redor do rosto e sendo amparado por olhos luxúriosos, enquanto a boca falava em silêncio 'eu te amo'.

Algumas estocadas depois, Vic afundou a cabeça no travesseiro, procurando desesperadamente pelo próprio membro, pulsando e já latejando, implorando por un pouco de atenção. Kellin o tomou de suas mãos, passando a o masturbar no mesmo ritmo das investidas. Em poucos minutos, o ato fez com que Vic deleitasse em um enorme prazer, conhecendo o orgasmo e pisando em suas terras pela primeira vez. Explodiu em jatos fartos, esparramando o próprio gozo no próprio abdômen, revirando os olhos com uma enorme satisfação.

Kellin sorriu bobo ao ver aquela expressão, sem parar de tocá-lo, facilitado pelo líquido viscoso entre seus dedos. Apenas aquele sorriso, acompanhado de uma bela sonolência, fazia seu coração bater depressa. Chegou ao ápice dentro de Vic alguns minutos depois, o preenchendo ainda mais com amor e carinho.

VIC'S SHOES! | KELLICOnde histórias criam vida. Descubra agora