No Natal todos estavam reunidos, como Marco e sua tia não tinham mais parentes na cidades passaram com minha família. No caso eu, John e Dan. Minha mãe e meu pai viajaram com Leandro para ingressa-lo como guardião, nunca quis mecher com este lado da minha história. Eles exiatem e nos protegem é a única coisa que eu precisava saber.
Fizemos tudo na casa de John, na entrada colocamos alguns tules brancos imitando a neve, haviam pisca-pisca azul dentro deles. Eu queria fazer o primeiro natal de Dan em casa o melhor. Do lado de dentro fizemos um boneco de neve no jardim de isopor, morar em um país tropical não me ajudou em fazer de casa o polo norte, mas estava com um clima agradável.
Em casa colocamos um papel de parede de tijolos envolta do portal da porta principal como se fosse uma chaminé. Não gostava muito do natal, um época que me lembrava que eu não tinha pais, que a esperança de um mundo melhor nascia e eu tinha a marca da escuridão estampada em minhas asas. Mas para Dan o natal seria somente tempo de alegria.
Da porta até a árvore de natal tinha pisca-pisca vermelhos e amarelos, simulando a pista de pouso que o papai noel viria. Todos felizes e contentes na mesa esperando eu e Marco trazer os pratos e travessas, John estava com Dan no colo enquanto tentava falar com a tia de Marco até ela perguntar:
- Esta criança é de quem? Digo, Mei é morena, John é ruivo, suponho que seus pais também sejam assim. E Dan é loiro...
Não respondi, fiquei pensando em uma resposta a isso, não diria de livre vontade que Dan era filho de uma Eshy com um humano que morreram em um beco qualquer e eu meio que o salvei. Por sorte Jonathan respondeu em meu lugar:
- O adotamos, digo a Mei adotou - eu olhei extremamente assustada e ele continuou - nossa mãe não poderia ter filhos, eu e a Mei somos adotados.
- Como sai de casa aos 16 quando ela tentar adotar outra criança teria que explicar toda a situação.
- Que seria? - não entedia muito o por quê das perguntas - E Leandro não é seu irmão também?
- Sim - respondeu John, ele estava melhor acoatumado a articulação de palavras - mas ele é filho legítimo, e por isso quando criança fazia perguntas que incomodavam um pouco a Mei, tendo ela como guardiã legal seria melhor.
- Assim - assumi a conversa - evitamos de utilizar psicólogos para a adoção, vai querer refrigerante ou vinho?
- Vinho - depois daquilo não me lembrava de jeito nenhum o nome da tia de Marco, já havia sido apresentado duas vez, não perguntaria a treceira - mas porque não foi Jonathan que adotou?
- Tia - repreendeu Marco - pare de fazer tantas perguntas está constrangendo eles.
- Não, tudo bem - respondeu John, essa resposta eu também queria saber - eu me separei recentemente e como advogado sei que é mais fácil uma mulher solteira adotar do que um homem. Fui tudo para poupar esforços e ter Dan junto da nossa família.
O Natal foi muito divertido fizemos a entrega dos presentes e redescobri o nome da tia de Marco, Cármen, ela me olhava muito atentamente, me incomodando muito, mas logo John começava a conversar com ela.
Marco se dava muito bem com Dan, parecia que se conheciam a muito tempo. O pequeno falava pouco, apesar de ter idade para se comunicar, segundo John a mudança de família obrigatório e repentina pode ter marcado um pouco ele impedindo que falasse.
- Au Ma maco - ele consegui dizer no final da comemoração.
Marco ficou muito contente, Dan tinha gostado dele realmente para falar seu nome com tanto esforço.
No ano novo passei com Marco no terraço de um prédio, o dono conhecia o Sr. Licht foi fácil passar lá. Era tudo lindo, não pelo motivo de um dia acabar e o outro começar, mas sim pelo brilho nos olhos de Marco seu animo, por eu estar lá ao lado dele. Esperamos os primeiros raios de sol nascer unimos nossos colares e Marco disse a coisa mais linda para mim:
"Olhe o sol que nasce ao nosso lado, ele nasce todo dia sem se importar com o que pensamos ele sempre nasce. E assim é o amor que eu sinto por você, ele não tem somente razões, ele simplesmente existe. Quando duvidar do meu amor olhe para o céu e encare o sol ele é a certeza que eu te amo e a lua é o reflexo dele."
Assim passamos um ano juntos felizes, apaixonados, amando um ao outro por simplesmente existirmos. Planejando tudo para a faculdade, escolhendo em qual fazer que havia Arquitetura e Advocacia sendo que estes cursos fossem bem visto diantes de todos.
Faculdade escolhida prestamos os exames devidos e nos engressamos nela. No ano seguinte tudo seria bom, sem os FN's a paz na região duraria um tempo. Até alguém pertubar a minha tão esperada tranquilidade. Um akuma morreu e eu procurei novamente o assassino.
Não encontrei ninguém, nem o próprio morto, como se alguém tivesse o arrastado e espalhado o horrível cheiro de sangue por toda a cidade. Depois de procurar muito pista e nada achado resolvi contar o ocorrido para John, só para constar a morte de alguém.
- Não achou nada? - perguntou com uma sobrancelha arqueda - bem estranho, mas você que deixou o cara ir embora no ano passado.
Jonathan me lembrou de tudo que Adriano havia me falado, havia mais traidor, talvez este não se arrependera de nada que fizera, assim teria sangue para exalar por toda a cidade. Ou podia ser mais um inocente.
Na época eu estava totalmente desocupada, sem escola ou trabalho tinha a maior parte do tempo livre, a menos quando estava com Dan. Procurei por todas as mortes de um ano atrás, todas que envolviam parada respiratória, ataques cardíacos e ou relacionados. Depois separei entre adolescentes e estudantes. Minha lista foi reduzida, mas restando muitos nome; Letícia, Eliot, Lucien, Nick, Thiago, Fernando e Jean. Destacavam-se na lista com mais de cem nomes, alguns, obviamente, não eram akumas somente humanos, todos eles eram da mesma escola que eu. Não no mesmo ano, como Letícia, Fernando e Jean, mas todos já haviam passado pela escola.
Procurei fotos de todos para saber pelo menos quem eram, apenas curiosidade. Letícia era realmente a dona do bracelete que agora estava com Adriano, o motivo por eu ter me rebelado contra os FN's era uma ex-integrante, e seu amor que a matou, ou como eu, iniciou a morte. Jean era um rapaz moreno, nas fotos estava sempre contente e usava óculos, sem muitis detalhes sobre a morte dele, mas pela data persebi que foi a que eu ignorara, por luxúria. Fernando era o garoto ruivo que eu encontrara morto no chão com o corte no pescoço, um akuma branco inocente morto.
Tudo que eu acreditara agora estava confuso. Os assassinos sem culpa não perdem o sangue, eu possivelmente matei alguns, tudo tem o seu lado, senpre há motivos. Não existe justiça universal, somente a individual e nesta que temos que viver. Só se preocupando com você, somente isso importa em uma raça sem muitas leis.
Como Gust estava no Japão e a palavra akuma tem sua origem lá, resolvi pedir sua ajuda. Ele estava super contente, já havia conseguido trabalho e se prontificou a me ajudar. Me desejou feliz aniversário dois dias atrasado e eu como sempre, havia me esqueci, se não fosse por Marco e John teria passado em branco. As descobertas no Japão me traziam esperança, mas nem tantas como realmente veio.
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O ano novo chegou e mais um ano que acaba na verdade um que acabou e outro já está no final. Desculpa ter pulado um ano inteiro, mas calmaria não é legal. Se preferirem conto tudo o que aconteceu, mas seria assim : "eu acondei, me levantei e fiz minha higiene pessoal". Prefiro pular kkkk. Bom, espero que tenham gostado deste capítulo. Esta acabando T.T espero que gostem da reta final ^.^
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Caçadora de Asas
FantasyEm nosso mundo há seres que não são exatamente como nós, existem seres alados que possuem sua própria política de convivência, o melhor sempre vencerá. Nós podemos vê-los como anjos, mas são melhor comparados à akumas(demônios) que matam a si própri...