Pov Regina
No domingo, todos decidem ir ao country club, aceitando a sugestão feita por Margaret. David é a única ausência no passeio, pois precisou ir embora na sexta-feira, por ter alguns compromissos de trabalho inadiáveis.
Aos poucos, começo a tolerar melhor a presença dele, já que o retorno de Mary para Boston acabou afastando completamente a sua atenção do meu relacionamento com Emma. Mas, não fiquei nem um pouco triste ao saber de sua ida, porque, afinal, se ele não atrapalha, também não ajuda.
Saímos em dois carros. Jefferson leva Tina e Mary. A fotógrafa só voltará para a casa dos pais depois do Ano-Novo e ela, eu posso dizer, que realmente foi alguém que conseguiu reverter uma primeira má impressão deixada. Agora, entendo perfeitamente o jeito extrovertido de Mary, e nem sequer me passa mais pela cabeça que exista algum interesse seu pela prima.
Margaret e eu vamos com Emma, em seu BMW. Minha namorada está séria usando óculos de grau, com a atenção voltada para o tráfego intenso. Desde sexta-feira, quando uma de suas lentes quebrou, passou a usar o acessório de armação grossa.
Obviamente, não perdi a oportunidade de "zoar" com ela e brinquei dizendo o quanto ficou parecida com uma bibliotecária solteirona e empedernida. Como castigo, ela decretou que eu ficaria sem acesso ao corpo sexy da "bibliotecária empedernida" durante uma semana. Mas, devo dizer que falhou miseravelmente em seu plano, pois sua promessa só durou até a noite de ontem, quando vesti um négligée bem provocante e lhe convenci a desistir da "greve de sexo", usando todos os meus argumentos.
Sorrio lembrando disso, pensando que há um bom tempo eu não me sentia tão confortável no início de um namoro. É tão instigante e divertido estar na companhia de Emma, tendo conversas que extrapolam os diálogos insípidos. Não raro, acabamos perdendo a noção do tempo e dormindo tarde só por estarmos conversando sobre as tantas coisas as quais gostamos em comum.
— Chegamos! — Minha namorada avisa, ao estacionar, trazendo-me de volta à realidade.
Quando descemos, Jefferson comenta que James e Ruby estão nos esperando perto do bar. Já dentro do clube, percebo a atmosfera bonita e acolhedora do local. É o tipo de clube que oferece várias opções de lazer para seus associados.
Logo que nos reunimos ao pai de Emma e sua jovem esposa, Jefferson convida o Sr. Swan para uma partida de golfe.
— Amor, você me prometeu que hoje iríamos jogar tênis. — Tina queixa-se com o marido ao ouvir a proposta.
— Não fique com raiva, mas eu só disse isso para lhe agradar. Não tenho a menor intenção de formar uma dupla, porque você é péssima tenista, meu anjo. — Responde, brincalhão, arrancando risos dos demais.
Tina faz uma careta enraivecida e empurra o esposo, que abraçava-lhe tentando suavizar a barra.
— Então vá dar suas tacadas. Porém, fique atento, porque você ainda vai me pagar caro por isso, Jefferson Swan! — Diz, ameaçadora, vindo até onde Emma e eu estamos, ignorando o pedido de desculpas dele. — Vocês me acompanham, meninas? — Pergunta-nos e fazemos um sinal afirmativo com a cabeça.
Ruby e Mary oferecem-se para jogar também; enquanto Margaret, tendo encontrado algumas conhecidas, decide permanecer na área da piscina conversando e bebericando dry martini.
Seguimos rumo às quadras de tênis, mas Emma, que não enxerga quase nada sem os óculos não pode jogar, então se oferece para ser a juíza. Tina e Ruby formam uma dupla, Mary e eu formamos a adversária, não sem antes piadinhas serem feitas sobre um possível favorecimento da árbitra à minha equipe.
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The Lady In My Life [SwanQueen]
Romance[CONCLUÍDA] Regina Mills namora o jovem médico David há cerca de três meses. No dia em que ele a leva para conhecer sua família, ela é apresentada a Emma Swan, irmã do namorado, uma mulher corajosa e incomum, por quem passará a nutrir intensos senti...