15. Os presentes de Emma Swan

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Pov Regina

Beijo-a, tingindo sua boca de batom vermelho à medida que os lábios se encaixam e deslizam ávidos em um roce molhado.

Sinto o deslizar suave do zíper em minhas costas e, num gesto delicado, deixo-a afastar as alças, fazendo a parte superior do vestido descer se amontoando em minha cintura.

Emma gira o corpo, invertendo as posições, e me deita sobre o colchão. Sem tirar os olhos dos meus, se ergue para puxar meu vestido vagarosamente por baixo, deixando que o tecido escorregue pelas minhas pernas. Logo, estou apenas de sutiã e calcinha, deitada na maciez de sua cama.

Levanto-me da cama também e fico na ponta dos pés para beijá-la. Colo nossos corpos e a ajudo a se livrar de sua blusa.

— Pronta para celebrar o amor comigo está noite, Srta. Swan? — Digo baixinho, puxando a echarpe enrolada em seu pescoço.

— Acho que nunca fiz amor na véspera de Natal! — Ela murmura também, descendo as mãos pelos meus quadris até espalmá-las sobre a bunda, pressionando-a levemente.

— Vou adorar ser sua primeira! — Exclamo a centímetros dos seus lábios, antes de envolvê-la pela cintura e girar nossos corpos para, inesperadamente, empurrá-la sobre a cama, provocando-lhe uma risada gostosa que inunda o quarto.

Monto nela e me inclino, alcançando sua mão direita. Seu olhar verde-esmeralda acompanha todo o gesto.

— Vai me amarrar na cama, Srta. Mills? — Pergunta, mordendo o lábio inferior enquanto sorri com ar malicioso.

— Quero você inteiramente a minha mercê, Emma Swan! — Afirmo, rouca, ao mesmo tempo que lhe envolvo o pulso com a echarpe e dou um laço.

Ela se move, aproximando-se mais da cabeceira com a clara intenção de facilitar o meu "trabalho". Para agradecê-la, dou-lhe um beijo suave, antes de me afastar e passar o tecido por trás de duas barras de ferro da cabeceira até prender a mão esquerda com a outra ponta da delicada peça.

Emma testa os nós que fiz, impulsionando os braços para frente, comprovando que as amarras estão bem ajustadas.

— Não adianta tentar se soltar... Esta noite vou fazer com você tudo que eu quiser! — Murmuro, cravando meu olhar no seu e, em seguida, debruço-me mais para capturar seu lábio inferior, mordiscando-o suavemente, fazendo-a gemer baixinho.

Ela se contorce embaixo de mim e traço com a ponta da língua a linha do seu maxilar, descendo pelo pescoço e colo até chegar aos seios. Afasto o tecido e chupo um dos mamilos bem lentamente.

— Ahh! — Emma ofega, levantando os quadris.

Sorrio, satisfeita, expondo o segundo mamilo para também sugá-lo, sentindo-o intumescer ainda mais, ao mesmo tempo em que meus dedos se ocupam do outro, massageando-o e puxando-o levemente, provocando suaves gemidos em minha namorada.

Continuo a viagem pelo seu corpo, tocando, beijando e saboreando os recantos mais íntimos dela. Pela primeira vez, tenho Emma assim, totalmente entregue e abandonada a cada estímulo que desperto em seu corpo usando as mãos, os lábios e a língua.

Minha boca toca a barra da sua calça e, sem hesitar, abro o botão, escorregando o zíper e exibindo sua peça íntima. Puxo-lhe a calça e noto que seu corpo fica mais tenso, pois já deve ter entendido o que pretendo fazer.

Desço-lhe também a lingerie, revelando-lhe toda a nudez e, depressa, vou pegar dentro da bolsa, jogada numa poltrona ao lado da cama, uma camisinha.

Quando volto, vejo que seus olhos estão fechados e que ela respira entrecortadamente enquanto move os pés, deslizando-os pelo lençol de seda que cobre a cama.

The Lady In My Life [SwanQueen]Onde histórias criam vida. Descubra agora