Capítulo 15 - Casa de reabilitação

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Hoje vou ficar calada só observando o comentário de vocês. Juro que por dentro estou muito chocada. Esse vídeo que anexei é para deixar um ar de curiosidade, vocês que lutem para entender.... Sem mais, segue o capítulo!


Capítulo 15 - Casa de reabilitação


Trabalhar com o coração partido é muito estranho, sensação de que o mundo vai acabar.

Até agora nada de cancelarem as seções de Carol, não sei se fico feliz ou com medo do que ela pode me fazer passar. Preciso meditar, me controlar, quando aquela garota ficar de frente a mim eu nem sei qual idioma irá sair da minha boca, espero que seja o das pessoas sensatas.

Não é hora para pensar nela, vou entrar em reunião com Pedro Dash daqui a pouco.

-Bom dia Pedro, madrugou hoje? _ achei estranho ele estar na clínica às seis da manhã.

-Bom dia Day, estou empolgado com nossa reunião.

Está mesmo, dá pra ver em seu olhar. Entramos em sua sala, Pedro é um rapaz muito de família, tem quadros por toda parte de sua sala, super fofo. Sempre que entro na sala fico encantada.

-Bom, nós dois sabemos o motivo dessa reunião, então chega de enrolação. _ ao mesmo tempo que era fofo cortava meu barato. Só consigo rir de mim mesma.

Estamos investindo na clínica, vamos construir uma casa de internação, para poder tratar de pacientes mais graves. Muitos deles é necessário um acompanhamento diário e por isso estamos dando esse passo.

-Pedro, quero que você cuide de meus pacientes por uma semana, quero visitar minha mãe.

Preciso que você dê prioridade para Carol, ela é uma garota muito sensível, precisa muito que dê uma atenção em especial, pode ser que ela esteja brava esta semana mas é normal, eu já estou acostumada, não pergunte sobre relacionamento, esse ponto é sensível.

E meu medo dela contar sobre nosso caso. Espero que dê tudo certo, preciso me afastar essa semana e aproveitar para encontrar com Dona Selma, mais conhecida como minha mãe.

Final de semana passou muito rápido, trabalhamos muito, agora só esperar as documentações saírem para iniciarmos nossa casa de internação.

Agora tenho que me preparar para viajar, meu voo sai daqui uma hora.

Goiânia aqui vou eu!

Como de se esperar, minha mãe estava me esperando no aeroporto, fazia tempo que não nos encontrava, estava tão ocupada que nem lembrava do tamanho da saudade que tinha dessa mulher maravilhosa.

-Filha, que saudade _ ela não sabe se fala ou se chora, normal.

Tive que ir dirigindo, ela não estava muito apta para voltar. Estava nervosa, vou contar para ela o que está acontecendo comigo, não sobre trabalho. Estou curiosa porque ela disse que tem alguém em casa me esperando pra me conhecer.

No caminho fomos ouvindo música caladas, ela estava um pouco estranha.

Chegamos em casa, tinha um jardim em frente, nossa como minha mãe estava fofinha com decorações.

-Olá Day, estava muito curiosa para conhecê-la.

-Day, esta é Clarice minha amiga _ minha mãe disse parecendo um pimentão de tão vermelha.

Mais o que é isso Brasil? Amiga? Sei, mas quem sou eu pra julgar. Perdi até o foco do que queria dizer para minha mãe sobre meu rolo em Curitiba.

-Prazer Clarice _ só isso que consegui falar no momento.

Se for o que estou pensando minha mãe tem muito bom gosto, Clarice é muito atraente, tem olhos grandes, cabelo chanel castanho escuro, da minha altura, perfeita.

Vou passar uma semana aqui, até lá descubro o que é essa amizade.

Na primeira noite estava tão cansada da viagem que nem reparei se estavam dormindo no mesmo quarto, mas hoje descubro. Detetive Day no comando.

-Selminha estou indo ao mercado, quer algo?

Selminha? Oi? Oh god, parece que fiquei cinco anos longe da minha mãe, como assim?

Ela estava com vergonha de falar comigo, sempre muda de assunto, mas qual o problema, eu me relaciono com mulheres também Selminha. Não me contenho a esse apelido, vou rir toda vez que vê-la agora.

A noite caiu e agora a detetive Day entra em ação.

Selminha começou a bocejar, Claricinha começou a bocejar, ambas se olharam. Vou para meu quarto, acho que é isso que estão esperando.

Sabe quando encosta a porta só para fingir que fechou? Foi isso que fiz e lá estavam as duas 'safadnhenhas" indo para o quarto juntas.

Vou dormir rindo hoje, não do amor delas e sim pelo disfarce horrível.

Passou a semana inteira assim, antes de ir embora contei para minha mãe sobre Carol.

As duas foram me acompanhar até o aeroporto.

-Selminha _ não aguentei esse apelido -vocês são lindas juntas, te amo!

-Clarice, obrigada por cuidar da minha mãe.

As duas ficaram assustadas, pensaram que eu não ia descobrir? Que coisa não? Sou maior de idade já, entendo coisas até de mais.

Aqui estamos novamente, antes de ir para meu Apê vou passar em um lugar.

- Seja bem vinda a casa de reabilitação DashLimns

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