Prisão criminal ┊𝐂𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮𝐢𝐝𝐚
A vida pode ser cruel, mas a vida na prisão é um pesadelo.
Jimin nunca imaginou que iria acabar na prisão mesmo sendo inocente, nunca imaginou se envolver em tantos problemas lá dentro e mais do que tudo: nunca im...
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— O que você quer dizer com Jungkook está chorando?
Hoseok teve que admitir que essas palavras eram algo que ele nunca imaginou que poderia estar na mesma frase; Jungkook era um assassino em série que não mostrava remorso enquanto torturava suas vítimas, que podia olhar para uma mulher ou homem chorando e implorando que ele acabasse com elas rapidamente e que poderia permanecer despreocupado enquanto alguém morria na sua frente de uma maneira dolorosa. Desde que o conheceu, ele viu que o mais novo era também o mais distante emocionalmente, mesmo com Jimin, ele não mostrou nada que pudesse se aproximar do que significava triste e é por isso que ele não podia acreditar no que Taehyung estava dizendo.
Com Jimin e Jungkook fora de combate, Yoongi e ele tomaram o lugar que os dois tinham naquele ramo e, com a mudança de gestão, surgiram alguns corajosos, mais parecidos com tolos, que acreditavam que se os dois líderes estavam feridos significavam que esses eram fracos e que eles poderiam vir para tomar a organização.
Hoseok nunca viu Namjoon rir tanto.
Como consequência de matar aqueles idiotas, surgiram os problemas de seus aliados, ficando com raiva e esse efeito dominó os manteve ocupados e longe do progresso feito por Jimin e Jungkook. Enquanto Seokjin ligava todas as manhãs e noites para ouvir de Taehyung como os dois estavam, eles realmente não podiam estar lá e negligenciar o trabalho por aqui.
Os dois sempre estavam em suas mentes, é claro, ambos estavam em estado crítico, pelo menos para ele, e todas as noites eles não podiam deixar de pensar se Jimin iria acordar ou se Jungkook teria danos permanentes por qualquer um dos seus muitos ferimentos. Os dois faziam parte da família e perder um deles poderia ser demais para lidar.
– Espere, Tae, estamos a caminho. – Disse Hoseok apressadamente, puxando Yoongi atrás dele e em direção ao carro. – Estaremos ai em um segundo.
Desligando, ele pediu a Yoongi que dirigisse para o hospital, ignorando seu pequeno beicinho por não entender nada e correndo para fora do carro quando chegaram, parando na porta quando viu o que havia dentro.
Jimin estava acordado, para começar, e estava olhando para a cama de Jungkook com olhos arregalados e em pânico, ignorando a enfermeira que o olhava para se certificar de que ele não estava machucado ou qualquer outra coisa. Jungkook, por seu lado, estava olhando para todos com olhos vermelhos assassinos. Lágrimas escorriam por suas bochechas enquanto ele se sentava na cama, quase desafiando que alguém se aproximasse para poder tirar os olhos deles; mesmo da porta, eles podiam ver o quanto Jungkook estava tentando abrir a boca e as manchas de sangue nos lábios dele era uma pista do quanto ele já havia se machucado ao forçar a mandíbula.
– Jungkook, pare. – Yoongi, seu bravo namorado, afastou o médico aterrorizado e alcançou o lado de Jungkook em segundos, pressionando a palma da mão contra a mandíbula o mais delicadamente possível, mas pressionando um pouco a pressão para fazer ele parar de tentar abri-la, ignorando o barulho de raiva que deixou a boca do garoto parcialmente aberta e os dedos que envolveram seu pulso e cavaram sua pele o mais forte que podiam. – Você vai destruir sua mandíbula.
