seis

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Após algum tempo, abro meus olhos e percebo que estava em um quarto bem grande, pequeno em comparação ao meu, e não era muito agradável.
Esse quarto era estranho, a decoração era horrível, tudo em tons de cinza e preto, nada de azul ou ao menos uma cor clara. Pelo menos estava um pouco organizado e tinha um cheiro agradável. Nem para colocarem uma essência de lavanda aqui, arg.
Tento me levantar, mas aí percebo que estava preso em algo que não consegui descifrar o que era. Merda!
Felipe: SOCORRO! — Grito, na esperança de alguém ouvir. Como meus pais não perceberam que fui sequestrado? E aquele bando de seguranças idiotas serviam para quê? Para me dar segurança, não é? Então porque não o fizeram?
- Acho melhor você parar de gritar, os ouvidos de todos nessa casa agradecem — Alguém entra no quarto e eu arregalo os olhos assim que vejo quem era.
Felipe: K-Kate?
Kate: Oi?!
Felipe: O que você está fazendo aqui? E por que eu estou preso nisso?
Kate: Você está preso aí porque eu quero, e é aí que vai ficar.
Felipe: Como é?!
Kate: Exatamente isso que você ouviu.
Felipe: Por que está falando assim? Desse jeito frio, e com tanto ódio?
Kate: Eu sempre fui assim.
Felipe: Não foi não!
Kate: Eu não sei porque ainda estou aqui. Olha só, eu só quero deixar uma coisa avisada para você — Ela segura meu queixo e o solta fortemente.
Kate: Você vai me respeitar, garotinho, porque eu mando aqui — Eu rio.
Felipe: Não respeito nem aos meus pais, imagine a você.
Kate: Meça bem as suas palavras...
Felipe: Que tipo de brincadeira é essa, Kate?— Tento me soltar. •

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