vinte e sete

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Yuri: Como é? — Fala junto com meu pai Bento.
Bruna: Ah, eu não tenho paciência para todas as frescuras daquele moleque! E foda-se a grana dos pais dele, pelo menos consegui bastante com os cartões dele. E tirei mais um babaca, mimadinho do mundo.
Bento: Eu não posso acreditar que você o matou...
Bruna: É uma diversão. Mal posso esperar para saber quem vai ser a próxima vítima.
Yuri: Você parece uma psicopata falando assim. Não acho que você tinha que matá-lo.
Bruna: Eu perdi a paciência com ele. Odeio pessoas mimadas, arg.
Bento: O que você fez com o garoto?
Bruna: O matei?! — Falei óbvia e meus pais riram.
Bento: Você sabe que não é disso que estou falando.
Bruna: Transei com ele e depois o matei. Tinha que aproveitar o momento de fragilidade dele — Rimos.
Yuri: Como você é má.
Bruna: Sou. Quando uma pessoa cruza meu caminho, tem que saber que, ou ela vai se dar muito bem, ou muito mal.
Bento: E no caso do garoto... — Eu dou de ombros.
Bruna: Ele mereceu.
Yuri: Bem, espero que você tenha dado um bom rumo ao corpo dele.
Bruna: Que nada. Ele ainda está naquele quartinho lá. Depois eu vejo o que faço — Yuri sai da cozinha. Ué?
Bruna: O que deu nele?
Bento: Deve ter ficado com raiva. Ele odeia que você mate as pessoas assim, sem motivo, mesmo que finja que não.
Bruna: Eu sei, eu sei. Mas eu quis matar ele e matei. Simples. •

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