cinquenta e dois

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Bruna: Eu estou pedindo desculpas, caralho! — Ele fica em silêncio.
Bruna: Se fode, também, porra. Já pedi desculpas e você fica fingindo que não ouviu essa merda! — Saio do quarto, batendo a porta com força.
Gustavo: Vocês estão brigando outra vez?
Bruna: Não enche, G7! — Vou até a cozinha, pego uma garrafa de Whisky e a abro, virando o líquido na minha boca.
Gustavo: Não, Bruna! Porra, você está louca? — Ele tira a garrafa de minhas mãos.
Bruna: Quem está louco é você! Me dá essa merda — Pego a garrafa novamente e me afasto de G7, que suspira.
Gustavo: O que aconteceu entre você e o Felipe?
Bruna: Esse merda parece que não entende que eu falo as coisas de cabeça quente, ficou putinho e não aceitou minhas desculpas. Ele já devia estar agradecendo por eu pedir desculpas a ele.
Gustavo: Bruna...
Bruna: A minha vontade é de matar esse garoto com minhas próprias mãos!
Gustavo: E por que não mata, então?
Bruna: Porque eu não consigo!
Gustavo: Não consegue? — Ele franze o cenho e eu suspiro, assentindo.
Bruna: Quando eu estou com ele, eu... E-Eu sinto uma coisa diferente, é algo que eu não sei explicar. E é isso que me impede de machucá-lo outra vez, eu simplesmente não consigo!
Gustavo: Ah, eu sei o que é essa "coisa" que você sente.
Bruna: O quê? — Tomo mais um gole do whisky e o olho, vendo ele rir.
Gustavo: É amor. •

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