setenta e dois

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Gustavo: Bruna, é perigoso...
Bruna: Não é não. Relaxa. Você cuida de Justin, não é?
Gustavo: Cuido sim — Eu coloco Justin na cadeirinha de alimentação e beijo a bochecha dele.
Bruna: Mamãe já volta, meu amor — Vejo Felipe e Gustavo se abraçarem.
Felipe: Obrigado por tudo que fez por mim. Espero que nunca se esqueça de mim, porque nunca irei me esquecer de você.
Gustavo: Não irei me esquecer de você também, mimadinho.
Felipe: Hey! — Eu e G7 rimos.
Bruna: Vamos logo? Não quero chororô aqui.
Felipe: Tchauzinho, Justin — Ele beija as mãozinhas de Justin, que ri, e em seguida bate as mãozinhas na mesa.
Justin: Lilipe! — Felipe sorri.
Felipe: Vou sentir muito a sua falta, coisinha — Aperta as bochechas de Justin e em seguida vem até mim.
Bruna: Podemos ir?
Felipe: Podemos. Se eu ficar mais, vou querer levar todos comigo — Eu rio e pego a chave do carro em cima do balcão.
Bruna: Vamos — Caminho até a garagem e entro no carro, juntamente ao Felipe.
Felipe: Justin é seu filho mesmo?
Bruna: É. Por quê? — Coloco o cinto de segurança e abro o portão da garagem, em seguida dando partida.
Felipe: Mas é seu filho mesmo? Saiu de dentro de você? Porque ele não parece com você, e nem com o pai dele — Eu suspiro.
Bruna: Não, Jus não é meu filho. Quer dizer, ele é, mas não de sangue. A gente pode não falar disso, por favor?
Felipe: A-Ah, claro. Desculpe — Eu assinto e ele fica calado por um tempo, até resolver se pronunciar.
Felipe: Obrigado. Mesmo tendo sido horrível no início, depois eu comecei a gostar daqui. Me apeguei a todos vocês. Principalmente a você. — Eu sorrio. •

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