trinta e um

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Felipe: Por que não me mata logo?
Gustavo: Eu não mato ninguém, apenas salvo.
Felipe: Eu não quero ficar aqui... E-Eu não aguento tudo isso...
Gustavo: Eu sei que essa realidade é totalmente diferente da sua, Felipe, mas você vai ter que se acostumar.
Felipe: Me acostumar com essa garota tentando me matar? Com ela me xingando, me batendo?
Gustavo: Se você conquistar a confiança dela, isso não mais acontecerá.
Felipe: Não mesmo?
Gustavo: Ela não me trata nem um pouco mal, quer dizer, ela tem o jeito arrogante dela, mas nunca me fez mal algum.
Felipe; Então, se for para ser tratado melhor... Eu... — Sou interrompido por alguém abrindo a porta.
Bruna: Vejamos só quem está aqui...
Felipe: Ela... N-Não...
Gustavo: Ele está assustado, Bruna.
Bruna: E? — Ela se aproxima de mim.
Felipe: V-Vai embora... P-Por favor, P-Por favor... — Ela ri.
Bruna: Olha só, Play agora está aprendendo a ser educado?
Gustavo: O que você fez com ele, Bruna?
Bruna: A gente transou e depois eu tentei matar ele. Mas, pelo visto, não foi dessa vez que eu consegui — Ela me encara e eu fecho os olhos, com medo.
Felipe: A-A gente não transou, v-você me... M-Me estuprou... — Falo baixo.
Gustavo: Bruna?!
Bruna: Ah, G7, me poupe.
Gustavo: Vá embora, por favor. Ele está assustado demais.
Bruna: Eu vou, mas é porque você está me pedindo. E você, play... Espero que melhore o seu comportamento, a partir de agora. Sabe muito bem o que posso fazer contigo — Ela toca a ponta de meu nariz e ri, saindo do local.
Felipe: E-Ela é... É psicopata...
Gustavo: Ela às vezes parece ser. Mas Bruna é um amor.
Felipe: Estou vendo — Reviro os olhos e ele ri. •

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