oito

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Kate: Deixe eu te dizer uma coisa, garoto; se existe uma coisa que eu não tenho, é paciência. Então acho melhor você não me estressar! — Ela me solta.
Felipe: Já deu, Kate, você não acha? Se esse teatrinho todo for por causa do videogame, eu peço desculp... — Ela me Interrompe.
Kate: EU NÃO ME CHAMO KATE, CARALHO! E ACHO MELHOR VOCÊ PARAR DE ENCHER A PORRA DO MEU SACO, SE VOCÊ NÃO QUISER SOFRER DEPOIS — Ela grita e sai daquele lugar. Aquela era Kate, mas não podia ser.
Ela jamais falaria assim comigo. Mas era ela! Só o estilo das roupas que estavam um pouco diferentes, Kate jamais seria tão vulgar assim, a voz um pouco mais fina e o cabelo mais longo. Que merda é essa?!
Felipe: KATE! VOLTE JÁ AQUI! — Grito e, em alguns poucos minutos, ela entra novamente pela porta do quarto.
Kate: Eu já lhe disse que não sou Kate, caralho! E você pare de gritar, está ouvindo?
Felipe: Tem como me soltar daqui?
Kate: Eu só irei fazer isso porque você precisa ir tomar banho.
Felipe: Está me chamando de fedorento? Eu uso perfumes caríssimos, sabia? Ah, claro que sabia, você é a minha irmã que fica fazendo essas brincadeiras idiotas — Sinto um tapa forte em meu rosto.
Kate: Você vai aprender a me obedecer, garoto! Eu não sou a porra da sua irmã, e tenho muito dó dela, de ter que conviver com um garoto mimadinho e irritante como você. Se é que ela não é igual a você, não é.
Felipe: Você não é a Kate...
Kate: Ah, você jura?! •

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