setenta

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Bruna: Te espero lá embaixo — G7 assente e eu caminho até o berço de Jus novamente, beijo sua bochecha e saio do quarto, indo até a cozinha. Gosto da cozinha, é um ambiente muito bom, principalmente no cheiro, risos.
Felipe: Bom dia! — Felipe fala assim que me vê na cozinha.
Bruna: Bom dia.
Felipe: Tudo bem? — eu assinto.
Bruna: Uhum.
Felipe: Que bom.
Bruna: O que está fazendo aí?
Felipe: Procurando algo para comer nessa geladeira — Eu rio. Se fosse qualquer outra pessoa agindo assim, ela, com toda certeza, já estaria morta há tempos. Mas com Felipe não é assim. Eu gosto desse jeitinho dele, mas somente nele. Talvez G7 esteja certo. E se eu realmente amar Felipe?
Felipe: Você parece pensativa — Eu me desvencilho do meu mundinho paralelo ao ver Felipe parar em minha frente, com uma maçã nas mãos.
Bruna: É porque eu estou.
Felipe: Se quiser falar... — Eu suspiro.
Bruna: Você algum dia conseguiria me amar?
Felipe: Por que você está me perguntando isso? — Ele franze o cenho.
Bruna: Porque eu te amo, Lipe... — Ele sorri.
Felipe: Me ama? — Eu assinto.
Bruna: Infelizmente — Felipe ri.
Bruna: Responda a minha pergunta.
Felipe: Eu gosto de você, Bru...
Bruna: Mas e o amor?
Felipe: Eu não vou conseguir te amar enquanto estiver aqui forçadamente.
Bruna: Você quer ir embora? — Pergunto baixo.
Felipe: Eu quero. É a minha maior vontade desde que cheguei aqui. Quero voltar para a minha família.
Bruna: E-Então... Você está livre.
Felipe: C-Como? — Ele sorri. •

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