setenta e um

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Bruna: E-Então... Você está livre.
Felipe: C-Como? — Ele sorri.
Bruna: Pegue suas coisas, ou o que você quiser, lá no seu quarto. Vou mandar te levarem até a sua casa.
Felipe: Mesmo?
Bruna: Sim, mas tem uma condição.
Felipe: Qual?
Bruna: Não dizer nada do que aconteceu aqui para ninguém.
Felipe: Eu não vou dizer. Obrigado! Obrigado, Obrigado! — Ele me abraça fortemente e beija minha bochecha, correndo até o seu quarto.
Gustavo: Você o deixou ir? — Eu olho para trás e vejo G7 entrar na cozinha, então suspiro.
Bruna: Ele queria sua liberdade, e só seria livre para me amar caso eu a desse — Tiro Jus do colo de Gustavo.
Gustavo: Você realmente entendeu que o ama, não é?
Bruna: Sim... E, por mais que eu goste dele... Ele não está feliz aqui. Ele quer a família dele.
Gustavo: Uau, jamais imaginaria uma atitude dessas vindo de você.
Bruna: Por quê? — Ele dá de ombros, enquanto prepara a mamadeira de Justin.
Gustavo: Porque você é possessiva. Imaginei que fosse querer que o Felipe ficasse aqui, sendo exclusivamente seu — Ele ri e eu reviro os olhos.
Bruna: Eu jamais iria ter ciúmes da família dele. Mas espero que ele não ouse chegar perto de outras garotas.
Gustavo: Desnecessária essa possessividade toda.
Bruna: Calado, Gustavo. Você é muito desnecessário e nem por isso eu fico reclamando.
Gustavo: Ui, que grossa! — Ele se faz de ofendido e eu outra vez reviro os olhos.
Felipe: Estou pronto! — Ele entra na cozinha com uma mochila nas costas e um sorriso enorme.
Bruna: Eu levo você.
Gustavo: Bruna, é perigoso...
Bruna: Não é não. Relaxa. Você cuida de Justin, não é?
Gustavo: Cuido sim — Eu coloco Justin na cadeirinha de alimentação e beijo a bochecha dele. •

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