trinta e cinco

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Ah, eu preciso encontrá-lo, e darei a minha vida por isso. Já percebi que Pedro e seus capangas babacas jamais irão conseguir encontrá-lo.
Posso morrer, mas eu irei achar o meu pequeno.
Gustavo: Bruna?
Bruna: O que é? — Guardo meu celular no bolso e vou caminhando até a porta.
Gustavo: O que está fazendo?
Bruna: Eu estou indo atrás dele.
Gustavo: Dele quem?
Bruna: De Justin.
Gustavo: O quê? Bruna, não!
Bruna: Sim! Eu não vou mais ficar longe do meu pequeno. Ele era minha responsabilidade, G7, e eu o deixei na mão!
Gustavo: Você sabe onde ele está?
Bruna: Não, mas agora tenho algumas ideias na mente.
Gustavo: Tipo...? — Eu o olho e ele entende bem aquele olhar.
Gustavo: Eles? Não... Não.
Bruna: Sim.
Gustavo: Eles são muito mais poderosos, Bruna! Você nunca lidou com algo tão perigoso quanto eles.
Bruna: Foda-se! Não vou deixar Jus nas mãos deles, se eles realmente estiverem com o meu garotinho.
Gustavo: É melhor deixar o Pedro resolver isso, Bru...
Bruna: O Pedro é um incompetente! Ele já está a procurar Justin há quase três meses e não tem sequer uma pista.
Gustavo: Mas ele irá o achar!
Bruna: Eu já esperei tempo demais, G7, achando que alguém iria achar o meu pequeno. Agora está na hora de EU ir procurá-lo. Acho que já até passou da hora.
Gustavo: Mas, Bru...
Bruna: Não, G7. Cuide do garoto lá, e, se eu morrer, ligue diretamente para a família dele e peça uma quantia suficiente para você e meus pais fugirem daqui, porque eu sei que virão atrás de vocês. •

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