The Emerald Masked || BakuDeku

Three || Stay Strong

Eai pessoal, tudo bem? 

As coisas estão caminhando lentamente, mas quem conhece minhas histórias sabe como eu sou kkkk 

Boa leitura <3 

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Midoriya deixa todos os pratos dentro do armário depois de secar a louça e para por alguns instantes, finalmente tomando um tempo para respirar após tantas tarefas ininterruptas. Hoje já é segunda feira e por sorte, não há aulas na faculdade para ocupar sua manhã. Ele havia chego em casa pela madrugada depois de uma noite agitada na boate Eros e sentia seu corpo todo dolorido pelo show estendido ao qual se dedicou até altas horas da noite.

O esverdeado fecha os olhos por alguns momentos, apoiando as mãos sobre o balcão bambo da cozinha, tomando certo cuidado para não ceder o peso por completo. Inspira profundamente, sentindo uma ardência conhecida por trás dos olhos, a imensa vontade de chorar que lhe persegue sempre que se sente estressado, magoado, cansado, triste... Basicamente, o auge de qualquer emoção que esteja dentro de si prestes a transbordar.

Ele pensou que seria mais difícil, mas o trabalho é relativamente fácil em vista da experiência com dança. Quando ele veste aquela máscara, se infiltra em um personagem que difere totalmente de quem ele realmente é, mas que aparentemente, agrada e muito as pessoas que vão lá em busca de diversão indecente.

- Izuku...? Está tudo bem, meu filho? – A voz de Inko se faz presente e Midoriya percebe que já está a tempo demais pensando em suas próprias preocupações, deixando sua mãe a esperar na sala. Ele encara a luz pedante no teto para extinguir as lágrimas que inundavam seus olhos, sem deixar que elas caiam, pegando em seguida a xícara de chá que havia feito para sua querida mãe.

- Me desculpe, mãe, eu me distrai com a louça – Ele diz segurando a xicara com cuidado até pousa-la nas mãos de Inko, pressionando os dedos dela sobre a porcelana com delicadeza, até ter certeza que ela o seguraria sem deixar o liquido queimar seu corpo por acidente. Ele se senta ao seu lado no pequeno sofá surrado e desgastado, resmungando um pouco por perceber que o estofado já estava fino demais para que fosse confortável.

- Tudo bem, meu querido. Fique aqui um pouco comigo, sim? – A doce mulher murmura com a voz suave de sempre, sorrindo gentilmente para o filho antes de bebericar o líquido quente e adocicado que emanava um cheiro calmante de camomila. Seu estômago facilmente rejeitava alimentos muito pesados, então o chá era mais que bem-vindo, mas por outro lado, a face visivelmente cansada de seu filho fazia seu coração se apertar.

- Claro, mamãe. Eu vou passar a manhã inteira aqui com a senhora, vamos ver algo que você queira no dvd, que tal? – O esverdeado sorri o máximo que consegue, sentindo os músculos faciais protestarem pelo esforço. Ele não queria preocupar sua mãe quando ela deveria focar em seu tratamento, mas isso ficava cada vez mais difícil.

- Seria bom, meu filho – A mulher responde assentindo levemente enquanto bebe seu chá e observa os movimentos pesados de seu filho ao se arrastar para o aparelho de dvd logo acima da pequena TV velha que tinham. Ele segura alguns dvds em sua mão e escolhe algum que saiba ser do gosto de sua mãe antes de coloca-lo dentro do leitor. O aparelho faz um som alto quando ligado e de repente soa como se tivesse simplesmente pifado e se dado por vencido depois de tantos anos de uso.

- Ah, droga... Acho que não teremos filme, mãe, eu sinto muito por isso... – a voz magoada de seu filho a deixava atordoada, mas por mais que ela quisesse se levantar para abraça-lo e dizer que estava tudo bem com aquilo, ela não possuía mais a vitalidade necessária para tal esforço, levando-a para a alternativa de estender sua mão para traze-lo para perto.