The Emerald Masked || BakuDeku

Twelve || Just Fun

Eai genteeeee, desculpa a demora <3 Só queria deixar o agradecimento aqui rapidinho, neste capítulo irei apresentar a vocês ume personagem original criada pelu Vodka_San que também é mi espose e me ajuda muito com os acontecimentos dessa fanfic. Espero que gostem du Leona e não estranhem algumas palavras diferentes, elu utiliza o pronome neutro por ser Não binarie/Agênero. 

Boa leitura <3 

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A noite serena não compartilhava do mesmo sentimento pesado que Bakugou carregava consigo ao dirigir para a mansão dos seus tão adoráveis pais. Já bastava que tinha pilhas de relatórios para revisar antes do fechamento mensal, em plena quinta-feira ele estava sendo obrigado a vestir uma roupa formal apertada somente para sorrir e dizer as palavras certas às pessoas certas. Quando se vive na elite, uma data que deveria ser importante de forma pessoal se torna só mais um evento para estreitar os laços profissionais, sua imagem é apenas fachada e o dinheiro muito bem gasto em festas chiques nunca tem algo a ver exatamente com você, é tudo para os outros.

- Merda de festa... – Ele resmunga ao manobrar seu veículo para entrar na rotatória em frente à entrada da mansão, o loiro sai do carro entregando as chaves para o manobrista com uma carranca que dizia tudo o que o jovem rapaz precisava para que não ousasse fazer um arranhão sequer no veículo luxuoso. Bakugou preferia mil vezes estar com sua moto, mas já escutaria o suficiente de sua mãe somente por estar atrasado, preferia não brigar por ter suas roupas amarrotadas.

Com aparente desgosto, Katsuki caminha pelo tapete vermelho sem importar-se com o fato de estar indo desacompanhado. Em um passado não muito distante ele estaria desfilando com aquela víbora da Camie, mas essa lembrança só o faz fechar ainda mais a cara rendendo aos fotógrafos da mídia somente mais fotos da sua expressão de ditador tirano.

O salão principal está todo decorado com as mais diversas coisas desnecessárias que dão um ar requintado ao ambiente, esculturas de gelo que ora ou outra vão derreter, garçons oferecendo bebidas aos convidados e muitas pessoas influentes se espalhando em grupos para conversar sobre o mesmo de sempre. Tudo sempre muito entediante, Bakugou revira os olhos ao receber um cumprimento ou outro de alguns peixes pequenos que gostariam de bajula-lo.

Não demora para que ele veja seus pais mais no canto do local, conversando com alguns sócios que ele se recorda somente o sobrenome. Sua mãe distribuía sorrisos pudicos a todos ali ao seu redor, mas sua expressão verdadeira surge ao se deparar com o filho se aproximando. Bakugou sorri com deboche e passa os dedos pelos suspensórios que se estendiam em seus ombros por cima da camiseta branca, a ausência de um terno era claramente uma afronta com a mais velha e ela sabia muito bem disso.

- Boa noite, senhoras e senhores – O loiro diz com polidez e cumprimenta os homens e mulheres que compunham grande parte das ações da família. Tão logo os sócios percebem que a família gostaria de trocar algumas palavras e se afastam parabenizando mais uma vez o anfitrião Masaru. Claro que em vista daqueles sorrisos polidos que a família Bakugou ostentava mal se passava pela cabeça deles que a briga começaria ali mesmo.

- Que merda de roupa é essa, garoto? – Mitsuki ralha segurando com mais força a taça de vinho em suas mãos, seus olhos vermelhos estavam mais destacados pela sombra dourada em suas pálpebras, combinando perfeitamente com o vestido longo que era brilhante ao extremo, uma cor ouro rosado que fazia Katsuki estreitar os olhos como se estivesse olhando para o Sol.

- Infelizmente eu não achei minha camiseta rasgada então só peguei a mais velha que tinha – Ele declara com desdém, mesmo que esteja blefando. A roupa havia sido comprada para a ocasião, uma camiseta branca levemente azulada com uma gravata azul escuro perfeitamente alinhada em seu tronco, escondendo os botões que ameaçavam estourar por estarem colados nos músculos definidos. Os suspensórios têm a mesma cor da gravata, somente divergindo pelas três linhas brancas verticais em seu comprimento, o acessório devidamente preso nas calças azul marinho. Ele não estava feio, somente estava insuficiente para os gostos excêntricos da mulher que chiava de ódio à sua frente.