16. 폭풍과 동지

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fools!; storms and winter solstices

A lua descia de forma preguiçosa pelo céu estrelado, avisando que seu momento estava chegando ao fim e o vento de inverno mostrava que a manhã estava perto.

Enquanto isso Jeongguk relembrava a última vez que ficou até tarde na rua, feito aquele dia, ele carregava Noori em seu colo, dentro de seu casaco,— fazendo com que a garota parecesse apenas uma criança— para mantê-la aquecida, mesmo que naquele dia fosse apenas uma estranha amedrontada enrolada em seus braços.

O garoto já teve muito mais momentos próximos à Bi daquela forma— já dormiram juntos tantas vezes. Mas exatamente naquele momento, onde lembrava das palavras de Choi quando pequena em relações à bebidas alcoólicas e estranhos, ele se sentia ainda mais próximo dela, só por apenas saber que deixava-a confortável e segura o suficiente para cochilar em si.

A bochecha espremida da garota encostava de forma preguiçosa em seu ombro e sua respiração calma e pesada em seu pescoço deixava o garoto desperto e completamente arrepiado.

Sentia seu peito ardendo e seu coração batendo rápido, culpava a bebida que assim como deixava sua bochecha vermelha, o fazia tropeçar nos próprios pés.

Estavam quase chegando em casa e o garoto divagava em como tiraria a garota de suas costas sem que acordasse-a, devia à ela a felicidade que sentia dentro de seu peito e que perdurou durante um mês inteiro depois de tanto tempo.

Seus pensamentos pimpoliravam entre ter cuidado para não acordar a garota ou o seu pai; mas se surpreendeu quando chegou em frente a sua casa e viu as luzes da sala ainda acesa por uma das janelas. Olhou por uma brecha na cortina e viu Haneul gesticulando completamente bravo com Eubin.

Suspirou alto, ajeitou Noori em suas costas que escorregava e então pensou em dar meia volta e ir para um quarto de hotel, voltar ali somente no outro dia para pegar suas malas.

Porém, antes mesmo de sequer virar-se para ir embora a porta foi aberta de supetão e então viu Haneul parado em sua frente, com a expressão séria.

— Veja só! Se não chegou no momento certo.

O jeito estrondoso de Haneul fez Noori despertar um pouco confusa, se desvencilhou de Jeongguk aos poucos passando as mãos em seu rosto.

— Estávamos exatamente falando de você, que mesmo depois de seis anos continua um moleque irresponsável.

Jeongguk segurou sua vontade enorme de revirar os olhos e realmente ir embora dali, apenas puxou Noori para atrás de si, longe dos olhos maldosos do Kim à sua frente.

— Haneul, pare.— Eubin tocou no braço de seu marido, o contendo— Entrem crianças, está muito frio para ficarem aqui.

A risada que o Kim soltou fez com que Noori lembrasse de sua mãe, o que fez ela se retrair entrando de cabeça baixa na casa, desconfortável. Sentia o calor da mão de Jeongguk em seu punho e o vento gelado do toque do rapaz e isso normalmente a confortaria, mas não naquela situação.

— Até quando você vai agir assim?— Haneul disse— Até quando você vai passar a mão na cabeça desse garoto e ignorar todas as idiotices que ele faz?

Jeongguk prendeu a respiração, fazendo com que o vento de seu toque tornasse uma ventania sem jeito, se sentia tão pequeno de novo.

— O que foi, Jeongguk?— olhou-o com desprezo— disse algo errado?

— Haneul o que você quer, caramba!?— Eubin explodiu, assustando os mais novos presentes— Por que não deixa meu filho em paz!

O Jeon mais velho avançou para cima de Kim empurrando-o. Haneul riu com desprezo de todos ali, olhou para o marido e então uma memória astuta invadiu os seus pensamentos.

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