Parte 15

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Eu não tive reação mediante aquele beijo, o meu primo me tinha nas mãos e se eu quisesse que tudo continuasse em segredo, teria que ceder as suas chantagens. Alguns minutos se passaram e o Edgar me pôs contra a parede e passou a dar leves chupões em meu pescoço enquanto apertava com força minha bunda.

- Por quê você está tão tenso? Até parece que nunca fez isso - Edgar disse ironicamente enquanto colocava seu pau (que já estava completamente duro) para fora da cueca - Ajoelha e me chupa priminho! - ele ordenou. 

- Edgar cara, isso não é certo... vai que a minha mãe ou a vovó nos flagra nessa situação - Falei, na tentativa que evitar aquilo. 

- Elas tão lá na cozinha, deixa de bobeira! - Ele respondeu e então deu uma leve mordida em minha orelha - Anda vai, só uma chupetinha como nos velhos tempos - Ele completou posicionando suas mãos em meus ombros forçando para que eu ficasse ajoelhado diante dele. 

Sem saída, acabei entrando no jogo do meu primo que como nos velhos tempos, só queria me usar para se satisfazer, mas com a diferença de quê, naquela época, nós dois estávamos afim. Enquanto eu chupava seu membro ele gemia baixinho e a todo tempo se comparava com o Vinicius, alegando ser muito melhor que ele, e que me daria muito mais prazer. 

- Põe teu pau pra fora e bate uma enquanto me chupa vai Gabe... quero ver você de pau duro pra mim - Edgar novamente ordenou e eu obedeci. 

Ficamos nessa por uns dez minutos, a cada minuto que se passava o meu primo aumentava cada vez mais o ritmo das estocadas em minha boca, estava nítido o quanto ele estava gostando daquela situação, de me ver submisso a ele. Assim, finalmente o Edgar gozou de forma intensa na parede do quarto e se jogou completamente satisfeito em minha cama. 

- Nossa primo, você chupa tão bem como antes... digo, até melhor! 

- Satisfeito agora? - Questionei, terminando de me vestir. 

- Por enquanto sim, mas a verdade é que eu queria te comer bem gostoso aí no chão do quarto... mas alguém poderia acabar escutando. 

- Eu já fiz o que você queria agora deixa eu e o Vini em paz! - Proferi em tom firme e ele riu de forma irônica. 

- Não seja tonto Gabriel, nós iremos brincar muito mais ainda, isso foi só o começo! Por quê você insiste em deixar as coisas mais difíceis? Eu não sou homem suficiente pra você? Confessa logo que tu senti algo por mim e esquece aquele otário. 

- Sim Edgar, eu até sinto atração física por você, só que isso não é o suficiente. E para de ficar se comparando o tempo todo ao Vinicius, diferente de você ele nunca me obrigou a fazer nada a base da chantagem. 

- E você acha que isso foi fácil pra mim? Escuta, quando eu topei vim passar o feriado aqui foi exclusivamente para voltar a te ter Gabriel, eu até te dei umas investidas mas você só tem olhos pra esse babaca do Vinicius. Esse foi o único jeito que eu encontrei de você voltar a ser meu. 

- Para de tentar virar as coisas ao seu favor... você só ficava comigo por interesse, e eu descobri isso no dia em que você virou pra mim e disse que estava namorando, e que dali em diante nunca mais iríamos voltar a nos pegar - Naquele momento o Edgar ficou me encarando sem dizer uma só palavra, ele parecia ter ficado mexido com as minhas palavras - Entende primo, eu amo o Vini e só quero ser feliz ao lado dele. 

- Já chega de falar nesse otário! - Edgar esbravejou, caminhou até a minha direção e segurou de forma agressiva o meu braço - Ouça bem, você tem dois dias para terminar com esse playboy, ou do contrário... eu conto tudo que sei para nossa família e... pra polícia também! 

Naquele momento o Edgar me soltou, vestiu uma bermuda qualquer e então saiu do quarto me deixando só. De imediato eu corri até a porta e a tranquei, logo, as lágrimas inundaram os meus olhos... por que tudo aquilo tinha que está acontecendo comigo? Logo no momento em que tudo parecia fazer sentindo o Edgar reaparece apenas para bagunçar e o pior de tudo é que eu estava completamente nas mãos dele, assim como o Vinicius. 

Restam-me as Flores (Romance Gay) Onde histórias criam vida. Descubra agora