Capítulo 7
Jota olha para grande mesa no qual estava sentado, tinham outros como ele, outros Superiores. Estavam esperando ansiosamente por outra pessoa, que depois de alguns minutos entrou na sala. Ele era alto, forte e tinha o cabelo raspado, usava terno e aparentava ser um militar pela postura e tinha uma cor escura como chocolate. Ele deu uns passos e sentou na outra extremidade, com os cotovelos na mesa e apoiando o queixo, ele respira fundo mas não fala nada. O clima é tenso, Todos estavam em silêncio esperando o pronunciamento dele.
— Como alguns sabem — o homem começa, com uma voz grave —, ano passado um de seus colegas morreu. — ele faz uma breve pausa em pigarreio — Mas uma de seus Presságios não morreu, como deveria. Ela está até hoje por aí.
Jota dá um suspiro preocupado.
— E hoje tivemos informações sobre ela, finalmente. — O homem olha para Jota — Não é, Jota?
— Sim senhor.
Muitos olham para ele, que aparentava estar muito nervoso. Seus seguranças tinham o ligado e falado a situação e que Daniel tinha fugido.
— Enfim, não é um problema nosso, é exclusivo de Jota. — O homem continua — Mas se a avistarem, peguem-na, ela matou um Superior antes e não duvido que faça de novo.
— Senhor, por que isso aconteceu? Os Presságios não era um sistema perfeito? Por que eles são divergentes? — Perguntou uma Superior mulher que era apresentadora de televisão em horário nobre.
O homem olha diretamente para a mulher e dá um sorriso frio.
— Algumas coisas não são perfeitas, como imaginamos, e eles certamente não serão os únicos Presságios despertados.
— É assim que vamos chamá-los? — Pergunta outro superior — Despertados?
— Chamem como quiser, mas é como se estivessem despertos e não fazendo o que deveriam. Divergentes, Despertados, não importa, só os quero antes que formem um exército e quebrem completamente o sistema.
Todos assentem e depois de uma longa hora de reunião todos vão embora, inclusive Jota. Um de seus motoristas estava o esperando fora do prédio. Antes de entrar no carro, ele pega o celular e liga para um de seus Presságios.
— Max?
— Fala, chefia! — Max diz do outro lado da chamada.
— Daniel fugiu — ele suspira —, com outro presságio.
— Que merda hein.
— Ele provavelmente vai atrás de Angellina e tentar contar tudo, não deixe.
— Pode deixar! — ele dá uma risada — Angellina e o grupinho dela já confiam em mim as próprias vidas, nem vão ligar para Daniel.
— Faça o que tiver que fazer, eu não me importo, não quero perder o meu cargo. — então Jota desliga e entra no carro.
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— O que vamos fazer? — Daniel pergunta olhando nervoso para Karen.— Não sei — ela olha para as armas de choque.
— Não, não! Você não vai usar isso em policiais.
— O que? Não, eu não sou burra. Eu vou esconder.
Daniel concorda com a cabeça.
— É melhor eu abrir — Ele fala enquanto batem mais na porta. — Deixa que eu falo.
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Presságio de Morte
RomanceDaniel morreu nos anos 90 em um acidente com seus amigos. Porém, havia alguma coisa estranha, quando se viu com seus amigos, em um plano talvez espiritual no qual não conseguia compreender direito, percebeu que cada um deles estavam acompanhados por...