Capítulo 18
Tiago não fazia ideia de como o pessoal estava lá dentro, mas sabia que estava muito encrencado, pois já tinham algumas viaturas o seguindo. Tinha dado umas oito voltas por todo o porto com a música tocando no máximo de volume. Algumas vezes ele parava em algum beco escuro para beber água e continuar. Queria chamar o máximo de atenção dos seguranças do porto para si, para que eles não sejam interferidos.
Depois de ter dado mais uma volta, ele vira completamente fazendo drift para ficar de frente para as três viaturas que o seguia, que de vez em quando tentava atirar nos pneus dele. Então ele acelerou fazendo ruído do pneu, os carros da polícia não teve tempo de reação, então os policiais só saíram do carro pulando para fora enquanto Tiago passava reto fingindo que ia colidir com eles.
Ele tinha colocado bastante gasolina e estava disposto a fazer isso o dia inteiro se precisasse, e não podia perder o navio JJ NV caso eles precisassem dele em algum momento. Então ele estava muito atento e dando sempre as mesmas voltas pra sempre acabar que o ponto de partida seja JJ NV.
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— Calma aí, calma aí — gritava Daniel quando tinha pulado atrás de uma mesa de computadores enquanto o superior velhinho atirava nele.
O que ele mais ouvia era uma gargalhada que o assustava. Então o Walkie talkie dele intervem com a voz de Karen.
— Daniel, tá me ouvindo? Creio que achei onde Angellina possa estar.
— Calma aí, o papai noel está tentando me matar — ele responde.
Então ele guarda novamente, hesitando se deveria dar as caras para tentar fugir, mas a porta ficava em outro lado. Com o coração batendo muito rápido ele se levanta e pula para trás de outra mesa cheia de eletrônicos quando o Superior tentou atirar nele novamente. O barulho ecoando pela sala e o cheiro de pólvora era tonteador para Daniel. Mas ele já havia prometido a si mesmo, que iria fazer qualquer coisa pra poder chegar até lá, era tudo ou nada.
Então ele se levanta para poder ver onde o papai noel superior estava, mas não o tem em vista, o que o surpreende. Mas o cano da arma é encostado em suas costas, está quente e deixa Daniel nervoso.
— Ora, senhor Reys — diz o superior — parece que você perdeu para um velhote.
— E você vai me matar? — ele pergunta.
— Estas são as ordens, senhor.
Daniel tira a tensidade de seus ombros, e com a testa suando ele tenta um palpite.
— A olhar pra sua arma — Daniel começa — ela é uma Winchester 44.
— E o que tem, sr. Reys?
— Acontece que você disparou doze vezes em mim, descarregando os cartuchos. — Daniel para e pensa — Vendo o jeito que você segura esta arma, da pra perceber que você nem sabia quantas balas ela tinha, que no caso eram doze, por que nem segurar ela você sabe. — ele supõe — E não teria dado tempo de você ter recarregado no tempo em que você tinha parado de atirar em mim, por que os outros cartuchos estão ali — ele aponta de onde o Superior tinha pego a arma — E você não foi pra lá nenhuma vez sabendo de onde veio os disparos.
Daniel respira fundo.
— Você pensou tudo isso agora, é? — o Superior diz — que pena, eu tinha gostado de você.
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Presságio de Morte
RomanceDaniel morreu nos anos 90 em um acidente com seus amigos. Porém, havia alguma coisa estranha, quando se viu com seus amigos, em um plano talvez espiritual no qual não conseguia compreender direito, percebeu que cada um deles estavam acompanhados por...