Capítulo 9

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Capítulo 9

A garota ruiva não tinha entendido muito bem o que havia acontecido. O porquê de sua amiga ter ficado tão brava com o garoto que ela tinha se mostrado tão interessada. Ela parecia mais triste do que brava na verdade. Depois do acontecimento no parque, ela se viu na obrigação de levar ela em casa, e assim fez. Sem nem se despedir dos outros, Carla levou Angellina em casa. Chegando lá elas entraram e a mãe dela tinha dito que um rapaz tinha passado lá mais cedo a procura dela. Ela percebeu que a filha não estava tão feliz então deixou ela quieta ir para o quarto com a amiga.

No quarto, Angellina se jogou na cama, enquanto Carla tinha se sentado no tapete de costas pra parede. Elas conversaram sobre tudo, principalmente sobre garotos. Então ela revelou o maior motivo da tristeza. Ela sempre acreditou em destino, acontecimentos românticos no qual presenciou com Daniel, era o que ela realmente queria viver, um romance clichê adolescente. Carla não pôde deixar de rir. Mas pra Angellina, aparentemente Daniel era um maluco que dizia que ela iria morrer, o que na verdade deixou ela com calafrios. Já tinham se passado horas delas conversando e trocando de lugares naquele quarto que particularmente pra Carla era pequeno. Angellina a convidou para dormir lá, ela aceitou na hora.

No dia seguinte Carla acordou primeiro que ela, já estava habituada na casa de Angellina, assim como ela em sua casa. Ela ficou lá, no pequeno colchão no chão em seu celular mexendo então encontra uma matéria no qual a assustou.

— Angellina — disse ela mexendo na.amiga.  — acorda!

Ela se virou em um susto e então acordou.

— Oi, bom dia - diz Angellina bocejando — o que foi?

— Olha isso — então Carla mostra o celular.

Então ela despertou instantaneamente quando leu que Daniel estava sendo procurado por invadir a casa de Jota. Ela se levanta e coloca a mão na cabeça.

— Mas... — Angellina olha para o próprio celular, na galeria vendo algumas fotos que tinham tirado com Jota. — Carla, isso não faz sentido!

— Eu pensei assim também.

— Por que ele invadiria sendo que Jota tinha convidado ele?

— Amiga, as pessoas podem ser loucas também. — Carla põe a mão em seu ombro.

— Lembra quando fomos embora?

— Sim.

Angellina tem um olhar distante, pensativo.

— Jota tinha dito que eles iam resolver algo não é? — Angellina continua enquanto Carla concorda com a cabeça — ele sumiu por dias e reapareceu ontem, me diz coisas estranhas, ainda a ver com Max que também é conhecido do Jota, e agora ele acusa Daniel. Tem alguma coisa errada nisso!

Carla suspira e esfrega o braço.

— Amiga — ela fala. — Até que faz sentido, mas pense: Você não conhecia Daniel antes, não pode dizer que ele "sumiu" como se vocês se conhecessem há anos.

— Eu sei. É verdade — diz Angellina em tom triste.

— Deixa que a justiça resolva isso!

— Ou a gente pode tentar descobrir o que está acontecendo!

— Como, Angellina?

— Agora nós sabemos onde Jota mora!

Angellina sorri e Carla entende o que ela quis dizer.

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Ainda era manhã, Daniel e Karen tinham tomado um café da manhã de cortesia do hotel, o que estava muito bom. Ele pensa no tempo restante ainda que Angellina tinha, três dias. Eram três dias, tudo que ele tinha para mudar o pensamento dela e o destino. Era muita pressão, ainda mais que tinha saído no noticiário que ele era um invasor. Karen se abaixa e pega suas armas de choque e arruma escondendo em suas roupas que sempre são pretas ou cores escuras. Daniel teve que ficar com algumas roupas do hotel para sair.

Presságio de MorteOnde histórias criam vida. Descubra agora