Oieee meus amores, como vocês estão? Hoje teremos bônus sim, e será narrada pela nossa Juju.
Vamos conhecer um pouquinho do que se passa na mente da nossa loirinha? Caso tiver cinco comentários e cinco estrelinhas neste capítulo, irei publicar dois capítulos no domingo. Isso mesmo dois capítulos amores. O que vocês acham? Só joguei e fui haha. Vejo vocês no domingo xuxus. Boa leitura![...]
Juliana
Não me contive, quando Irís contou sobre algo que fizera a ela. Ou melhor, o que achei que aquele babaca fez. Todos da classe dela fazem bullying com minha amiga.
Desde que a conhecia ela sofria de bullying. Somos amiga desde a quarta série do fundamental, eremos muito unidas como unha e carne, mas a gente se aproximou mais quando ela perdeu sua mãe. Quando ela perdeu a sua mãe Kira, eu vi minha amiga caindo em uma depressão tão profunda, ela chorava e ficava mais isolada que o normal, eu ficava preocupada demais. Tinha dias que dormia com ela, já que o pai dela pouco se importava. Foi uma fase conturbada pra ela e pra mim, eu a amo demais, ela é como se fosse minha irmã.
Estava borbulhando de raiva pela situação, e com ela por não se defender, e com aquele imbecil.
Gritei com ele feito uma louca, mas não me arrependo nem um pingo. Por aquela cabeça dura faria qualquer coisa.
Até que o babaca é muito atraente, alto, cabelos castanhos claros, olhos penetrantes. E tinha um físico definido, pelo formado de sua camiseta. Mas, não faz meu tipo. Parece que me atraio por idiotas.
Sai furiosa do pátio, nem subi para próxima aula. É isso mesmo, matei aula. Não que eu tenha necessidade a fazer isso, pelo contrário só não tenho cabeça agora para fazer cálculos, era aula de matemática e eu amo essa matéria. Mas, hoje quero ficar aqui, no jardim.
Eu me sinto imponte em não poder ajudar minha melhor amiga. Por exemplo quando disse que me importava se ela iria no baile, me cortou. Sei como se sente, pensa que será um motivo de piada para escola. Mas, cara ela é muito linda, só não enxerga direito realmente como ela é, não é à toa que usa óculos. Ri de minha piadinha sem noção.
Se for preciso farei o impossível para ela mesma se aceitar do jeito que ela é. A criatura da minha amiga, é muito desligada da vida. Entendo seus motivos, que perdeu sua mãe muito nova e que não se conforma com a perda. Seu pai por outro lado, não ajuda a filha. É alcoólatra. Mas, nem por isso Irís se deixa abalar, sei que tenta leva sua vida normal. E ainda tinha aquele babaca do Douglas, para atormentá-la. É um loiro muito bonito, quero dizer areia demais para meu caminhão. Ri de novo. Sempre que lembrava dele, sorria. Mas, eu o odeio com todas minhas forças.
Quando estávamos na oitava série, quando Irís e eu eremos da mesma sala, eu tinha uma queda, não melhor uma paixonite por ele, mas quando mexeu com minha amiga tudo que sentia simplesmente virou ódio. Aliás um garoto educado, jamais faria o que ele fez e faz até hoje, com uma garota.
Desde pequena todos me chamavam de maria machinha, pois sempre estava brigando com os garotos, e fazendo intriga entre eles. Aliás eu amo uma briga, ainda mais quando é com um garoto que gosto, mas nesse caso não tenho.
Sou muito impulsiva às vezes, não, sempre. E por pouco lá no pátio não brigo com aquele imbecil. Sou marrenta mesmo. Mexeu com amiga minha, mexeu comigo. Sabia o que tinha que fazer, mesmo Irís não aprovando, mas pelo bem dela vou ter que fazer. Como falei para Irís no pátio, eu cansei de ver esses babacas zoarem dela, e só ficar olhando sem fazer nada. Chega. Essa palhaçada acabou hoje.
E sem que eu perceba o sinal toca, alertando que acabou a aula de matemática.
Levanto decidida a pôr um fim nessa história, que já deveria ter acabado faz tempo, limpo minha calça jeans, que sujara por causa da grama. Pego minha bolsa, coloco ela no ombro e saio andando apressada. Vou direto para direção e não me preocupo em ir esse horário, sendo que estou em horário de aula. Preciso fazer isso o quanto antes.
Chego na porta da diretoria com o coração na mão, Irís vai me odiar por fazer isso. Mas é pelo bem dela. Penso comigo mesma.
Bato de leve na porta da diretoria, e escuto a voz de Vera falando para entrar.
─ Com licença, diretora!
─ Juliana você não deveria estar em sala de aula? ─ Disse com aquela expressão severa dela.
Eu não gosto muito dela, mas ela é a diretora desta escola e precisa saber o que está acontecendo e pôr um fim logo nessa prática de bullying. Sei que não vai acabar, mas amenizar ou fazer algo para combater isso.
─ É urgente. Preciso falar com a senhora.
Ela me observou atentamente e pediu para eu me sentar.
Eu sabia que ela não seria mal-educada comigo, pois meu Pai Liam era um dos clientes dela que pagava integralmente a minha bolsa de estudos nesta escola. E cá entre nós, a diretora Vera Lima priorizava quem era de classe média ou alta. Eu achava aquilo um absurdo, pois todos independente de classe social deveria ser tratado igualmente, sem descrição.
─ Os seus alunos estão praticando bullying, a turma do terceiro ano. E não me pergunte quem é o alvo porque não vou dizer. ─ Disse de uma vez agoniada.
Vera arregalou os olhos surpresa com a notícia. Pelo visto a diretora não sabia o que acontecia na sua própria escola. A Rodrigues Menezes, é cheia de regras, uma dessas regras é a proibição de beijos dentro da escola, e roupas muito reveladoras. Sendo que a diretora deveria se preocupar com outras coisas mais importantes, como o bullying, a depressão, e entre tantas coisas importantes que acontecem dentro de uma escola.
─ Juliana, de onde você tirou isso?
A encarei sem paciência nenhuma, e levantei uma sobrancelha.
─ Sério diretora que não sabe o que seus alunos fazem?
Ela me olhou com desaprovação e ergueu o queixo deixando claro quem era o superior ali nesta conversa. Revirei os olhos sem medo nenhum.
─ Obrigada pela informação. Vou ver o que posso fazer. Agora vá para sala de aula.
Nem me dei o trabalho de dar tchau ou ser gentil, simplesmente sai daquela sala me sentindo sufocada. Eu já não gostava dela antes, agora tenho certeza que a odeio. Pensei que ela ia ajudar Irís, mas estava enganada. Não senti firmeza nela. Tenho que ajudar minha amiga, só tenho que pensar como.
Não fui para sala como ela ordenou, os únicos que me diz o que devo ou não fazer, são o Liam e a Chloe, ou sejam meus pais.
Fui em direção a saída de cabeça quente. A nossa escola tinha um diferencial, a diretora não tinha controle de quem saia, quem tinha era o porteiro George. E ele só liberava os alunos quando dizíamos que não estávamos bem, mas tinha um controle. Tínhamos direito de fazer isso só duas vezes. Os alunos que queriam abusar desse direito, eles não saiam sem a autorização dos pais e da diretora.
Cheguei no portão de saída, conversei com George. E como não usei do meu direito nenhuma vez neste ano, ele liberou minha saída, acenei um tchau para ele e fui pra minha casa.
Eu só tinha que pensar como iria falar o que fiz para Irís. Ela iria querer me matar. Mas foi por uma justa causa.
Tenho certeza que ela faria o mesmo por mim. Peguei meu celular da bolsa, destravei e coloquei a música Trevo de AnaVitoria, peguei meu fone sem fio que estava no bolsinho lateral da minha bolsa, conectei o fone no meu celular pelo Bluetooth, e seguida coloquei os fones nos meus ouvidos. Coloquei meu celular no bolso de trás, e segui o rumo de casa.
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Entrelaçados
Romantizm"Vocês irão se amarrar, na história." Irís Oliveira, sempre foi uma garota meiga, bonita e a mais inteligente da turma. Desde que frequenta a escola, sofre de bullying por seus colegas. Por isso se isolava dos outros, menos de sua melhor amiga Julia...