Entrelaçados

Capítulo 9 ─ Cássio

Olá meu amores, como vocês estão? Sei que estou muito atrasada dessa vez. Mas publiquei aqui no meu perfil o motivo. Pra quem não viu, não publiquei por que meu notebook não estava comigo. E o capítulo ainda precisava de uns ajustes. Agradeço a compreensão amores. Vamos para o capítulo? Vejo vocês amanhã!
Boa leitura xuxus. <3

[...]

─ Vamos senhor dorminhoco, acorde! ─ Ouvi uma voz ao fundo me chamando, abri meus olhos sem vontade.

─ Ah até fim, precisamos conversar Cássio ─ Ouvi minha mãe dizer, séria.

Passei as mãos nos olhos, para despertar melhor. E sentei na cama, e percebi que ainda estava com a roupa que fui para escola. Odeio quando me acordam sem motivos. E mamãe sabe disso.

─ O que? Que horas são? ─ Digo mal-humorado.

─ Você dormiu só por duas horas belo adormecido. Você comeu alguma coisa no colégio? ─ Perguntou minha mãe. Ela me encarava aqueles olhos azuis, me fuzilado com o olhar.

─ O que deu na senhora? ─ Pergunto só para provocá-la. Dona Celina odeia que a chama assim. Me contive para não rir.

─ Você está se fingindo de esquecido ou é? ─ Pergunta-me com sacarmos em sua voz fina.

Continuo olhando para aquela deusa na minha frente sem entender. Realmente, minha mãe é uma mãe e médica muito linda. Olhos azuis, cabelos cacheados castanhos claros e pele branca. Queria muito ter puxado seus olhos, mas puxei os olhos do meu pai. E logo recordo, da confusão que fiz quando sabia que ele estava aqui. Ah então minha mãe está o defendendo de novo. Droga!

─ Saquei já dona Celina, não quero falar sobre isso. ─ Digo de cara feia e levanto da minha cama. Vou ao meu enorme guarda-roupa preto e branco. Pego uma toalha branca limpa, e coloco em volta do meu pescoço.

─ Cássio, amor da minha vida um dia você terá que enfrentar isso! ─ Diz com uma voz carinhosa. Eu gosto quando ela me chama assim, me faz sentir único e amado.

─ Pode deixar mãe, um dia enfrentarei, mas hoje não. ─ Digo simplesmente querendo desviar do assunto.

─ Está bem. Vou indo, tenho turno a tarde hoje também. ─ Diz e se aproxima de mim, dando-me um abraço apertado e beija meu rosto. Dou-lhe um sorriso presunçoso e assim ela se fora.

Dona Celina Mendes, é médica pediatra. Minha mãe veio de uma família classe média, ela começou a faculdade cedo e terminou cedo. Meus avós maternos, dona Helena e seu Cláudio. São pessoas admiráveis e incríveis, meu avô é advogado. Minha avó cuida da sua floricultura, ela ama cuidar das flores. Toda vez que a visitava ela me presenteia com seus ramos de flores, principalmente os girassóis. São suas preferidas.

Eu os amo, mas acabamos nos afastando de acordo com a crise do casamento dos meus pais. Eu os visitava em todas minhas férias, vire e mexe ligo pra eles para saber como estão as coisas por lá, eles moram em Santa Catarina. Minha mãe é filha única, então meus avós tem um xodó por mim já que sou o único neto deles.

Lembrando deles, tenho quase certeza que meus avós não sabem do divórcio definitivo dos meus pais. Preciso ligar pra eles.

Entro no banheiro, tiro minhas roupas e coloco no cesto de roupas usadas. Em seguida tiro a toalha do pescoço e coloco pendurada perto do espelho, entro no box e ligo o chuveiro deixando no quente, e minha cabeça vai a mil por horas.

Saio do box relaxado, pego minha toalha e penduro sobre minha cintura, em seguida pego minha escova de dente e faço minha higiene. Arrumo tudo depois de usar minha escova, lavo ela e coloco no lugar. Saio do banheiro, vou até meu guarda roupa.