Oieee meus amores. Estão bem? Espero que sim. Não postei nos dias combinados por que ando muito desanimada esses, mas não desistem de mim.
Bora para o capítulo que era para eu ter postado Segunda? Aproveitem.
*Vou tentar postar o capítulo de Terça antes da Sexta. Vou tentar, não prometo.*
Boa leitura xuxus. <3[...]
─ Irís? Cássio? ─ Era a diretora Vera, nos olhando com seus olhos cheio de reprovação e senti meu rosto pegar fogo.
─ O que pensam que estão fazendo? Perderam o juízo de vez foi? Eu não aguento mais ter que ficar monitorando vocês. ─ Ferrou.
Isso é um sermão enorme, e me sinto como uma criança errante. Mas logo Cássio a interrompeu.
─ Ah Vera pra quê tanto drama? Eu e a Íris somos namorados! Estávamos só nos despedindo nada demais. ─ Disse Cássio.
O quê? Como assim namorados?
Quero cavar um buraco aqui mesmo e me esconder.
─ Agora já chega. Pra minha sala agora os dois. ─ Gritou ela deixando sua veia do pescoço aparecer.
É foi a gota da água para ela. Penso.
Olhei de relance para o causador de tudo isso mesmo.
O quê? Ok. Eu também sou a causadora de tudo isso, afinal de contas eu o beijei também. E não me arrependo por isso. Ele me deu o olhar tranquilizador, mas com cheio de significados.
É está evidente na minha cara de tacha. Eu estou apaixonada por esse ser aqui. Como vou esconder isso?
A diretora girou em seus calcanhares e nos dois a seguirmos até sua sala.
Algo me diz que estamos encrencados. E tudo por causa de um beijo?
─ Pode sentar. ─ Disse assim que nos se sentou na cadeira de couro atrás de sua mesa de vidro.
Sentamos sem reclamar. Mas de repente me sentia nervosa e com medo ao mesmo tempo. Cássio percebendo meu nervosismo pegou uma de minhas mãos. Surpreendo-me e me fazendo corar ao recordar de nosso beijo nada inocente.
─ Só um momento. Vou ligar para o pai de Cássio e para sua tia Irís. ─ Disse nos olhando com indiferença.
Essa mulher é louca ou se fingi? Só pode.
Vera pegou o telefone sem fio, e observamos enquanto ela fazia as duas ligações. Minutos depois a sala ficou em silêncio.
─ O quê?! Mas por que? Se não fizemos nada de errado. ─ Indagou Cássio cada vez mais indignado.
─ Se não lembras das normas desta instituição. Vou lembrar você Albuquerque. Primeiro, beijos e amassos são proibidos nesta escola na entrada, dentro ou na saída. Fui clara? ─ Despejou tudo de uma vez.
E eu encarei a em choque. Caramba!
Eu esqueci totalmente das regras, ou sei lá de normas. Claro que eu sabia dessas malditas regras sem cabimento do colégio. Nunca tive problemas com isso. Mas agora aonde foi que fui me meter? Como aluna antiga deveria ter alertado Cássio. Mas fiquei-me perdida quando seus lábios encostaram com os meus.
─ E você Srta. Oliveira sabe melhor do que ninguém das regras. Já que está aqui desde o ensino fundamental. ─ Apontou ela para mim com os olhos cheio de julgamentos e concordei abaixando a cabeça envergonhada.
─ Desculpe Diretora... Eu Não sabia! ─ Completou Cássio sem graça.
Assim que Vera iria abrir aquela boca novamente, certamente um sermão a mais para nós. Ouvimos batidas na porta e a diretora mandou entrar.
─ Senhora Lima. Filho o que aprontou dessa vez? ─ Disse um homem entrando como foguete na sala.
Ele usava um terno preto e uma gravata cinza. E pela fisionomia era o pai do Cássio. Como eles são tão parecidos. A diferença que o pai tem cabelos um pouco cumprido abaixo da orelha. Mas o resto. Tudo era idêntico ao Cássio.
─ E você mocinha o que aprontou? ─ Perguntou uma voz familiar atrás de mim.
Era a minha tia Rebeca. Soltei o ar que não sabia que estava preso. Pois se fosse o meu pai irei me matar.
─ Nós não fizemos absolutamente nada. ─ Começou Cássio, mas logo foi interrompido.
Pingo.
─ Como nada? Está dizendo o que eu vi era nada? Que eu não o vi em pleno beijos e amassos com está mocinha aqui? É mentira Cássio Mendes Albuquerque?
Ai. Meu. Deus. E o clima da sala antes normal ficou tenso. Comecei a ficar nervosa.
Puxa ninguém mais pode beijar que todo mundo fica sabendo?
─ Como é? ─ Indagou o Sr. Albuquerque e minha tia junto.
Coloquei minhas mãos no rosto. Caracas. Essa mulher louca e doida. Começo a ficar mais nervosa.
─ É pai. Mas eu e a Irís somos namorados e estávamos só nos despedindo com um beijo. ─ Disse Cássio como se fosse verdade.
─ Você chama aquilo de beijo? Eu digo mais "quase se comendo". ─ Disse Vera fazendo asbas com os dedos.
─ Chega. Não vejo mal nisto senhora Lima. É uma coisa normal. Agora se você me dê licença. ─ Disse Sr. Albuquerque saindo da sala puxando Cássio pelo braço e deixando uma Vera de boca aberta.
─ E você e eu Irís teremos uma conversinha. Agora vamos! ─ Disse tia Rebeca séria. Ela caminhou até a porta e depois virou-se para a diretora. ─ Passar bem. ─ E saiu.
Reprimo um sorriso quase tremendo de nervoso e saio o mais rápido possível dali deixando uma Vera de boca aberta. Assim que chego do lado de fora mãos me puxam com gentileza.
─ Papai quero lhe apresentar minha namorada, Irís Oliveira. ─ Disse Cássio agarrando minha cintura e fico sem ar.
Ah meu Deus. Eu vou desmaiar.
─ Irís este é meu pai Heitor Albuquerque.
Dou um sorriso singelo e simpático. Mas por dentro estou trêmula e nervosa. Só pode ser uma pegadinha do Cássio. Vou entrar na onda.
─ Prazer em conhecê-lo Sr. Albuquerque. ─ Digo apertando sua mão que o próprio estendeu sorrindo. E sorrio de volta. Eu simpatizei com ele.
─ Heitor, me chame de Heitor. Fico feliz em conhecê-la querida. Finalmente conheci a garota de quem o Gregory estava falando outro dia. - Disse sorrindo para o filho. Mas Cássio estava tenso ao meu lado. Sem um traço de humor.
Franzi as sobrancelhas e fico sem entender o que ele quer dizer com isso. Gregory estava falando de mim para o Sr. Albuquerque? E porquê? De repente me vejo curiosa.
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Entrelaçados
Romance"Vocês irão se amarrar, na história." Irís Oliveira, sempre foi uma garota meiga, bonita e a mais inteligente da turma. Desde que frequenta a escola, sofre de bullying por seus colegas. Por isso se isolava dos outros, menos de sua melhor amiga Julia...