Capítulo 13 ─ Cássio

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Oieee meus amores, como vocês estão? Minha internet estava lenta por isso estou postando esse horário. O capítulo de hoje é pequeno. Aproveitem. Vocês estão gostando? Não esqueçam de votar e comentar, é muito importante pra mim. Vejo vocês na terça-feira.
Boa leitura amores <3

[...]

Acordei com meu celular quase gritando para eu acordar. Mas, aonde eu queria acordar.

─ Ei mano, acorda! ─ Disse uma voz familiar me chamando, e sabia que era meu amigo.

Levantei da cama, mal-humorado. Olhei o relógio de meu criado-mudo. Já passava das 05:40 da manhã.

─ Bom dia, brother. Desculpe por ontem, apesar de tudo estou feliz por você está aqui. ─ Digo meio sem graça, pois não dei a boas-vindas que realmente merecia.

Assim que voltei para casa ontem já era tarde, só lembro que cheguei e encontrei Gregory já no último sono. Íamos dividir o mesmo quarto. Não tive oportunidade de me desculpar antes. Sei que agi como um babaca com ele. Mas realmente precisava daquele momento sozinho para pensar. Foi bom dar uma volta ao redor do prédio.

─ Relaxa cara, entendo! ─ Fala meio descontraído. E dou um sorriso fraco.

Fui rapidamente ao banheiro, mas antes peguei minhas roupas, tomei um banho bem quente, fiz minha higiene matinal, e logo em seguida vesti minha calça xadrez, e uma camiseta com uma guitarra na frente. Olho-me no espelho, passo uma quantidade de gel na mão e passo no meu cabelo. Saio do banheiro, Gregory me olha com curiosidade. Não ligo, vou ao meu guarda-roupa e pego meu perfume de madeira, e logo exala no quarto.

─ Caramba Cássio, se vai aonde bebê da mamãe? vai para algum encontro? ─ Me pergunta tirando onda da minha cara, e rindo feito um idiota.

Eu o vejo de relance, e percebo que está arrumado com uma camiseta preta, calça listrada toda preta, seus cabelos lisos batem até o ombro. Gregory é charmoso e sabe que faz sucesso com as garotas. Sorrio.

─ Não seu tolo, vou para escola! ─ Digo pegando minha mochila aonde deixei.

─ Ei eu vou com você, estudo agora aonde você estuda! ─ Ele murmura todo alegre. Mas é só o que me faltava. Admito, que gostei dessa novidade.

─ Então, vamos! ─ Digo todo feliz por que meu melhor amigo vai estudar comigo na mesma escola, que eu. Como nos velhos tempos.

Tomamos um café da manhã, juntos e rindo feitos dois idiotas que somos, lembrando de nossas travessuras na infância. A gente sempre estudou juntos, até eu vir pra cá.

O caminho para escola, foi curto, aliás o apartamento que estava com meu pai era perto.

Entramos, e fomos direto para a diretoria. Pegamos o material de Gregory, e o filho duma mãe caiu na minha sala. Eu resmunguei baixinho, mas ele apenas sorriu, como sempre. Mas era só implicância. A gente sempre gostou de zoar um com o outro.

Seguimos para nossa sala, mas o que congelou meu coração. Foi ver, que um grupo de garotas estavam empurrando e zombando de uma garota, e pior foi ver quem era. Irís. Mas, que diabos elas pensam quem são?

Corri ao encontro delas deixando meu amigo pra trás, assim que cheguei perto delas fervendo de raiva. Vi o rosto de espanto de Irís, o que desarmou inteiramente meu coração. Eu queria muito abraçá-la, mas me contive. Seus lindos olhos verdes estavam arregalados, e quando me viu abaixou a cabeça em derrota.

─ Você acha mesmo que alguém vai se interessar por você? E vai convidá-la para ir ao baile? ─ Perguntou uma garota alta e loira, boa em um jogo de cintura. Mas isso não vai ficar assim.

Fiquei do lado de Irís, logo após me senti a vontade de colocar o meu braço em volta de sua cintura e a puxei para mais perto. Em meio toda essa confusão, senti seu rosto corar. O que me deixou satisfeito.

─ Ocupe o seu tempo à procura de um par, por que vai ser difícil. Enquanto a Irís ela irá comigo! ─ Digo com a voz pacífica e com a cara de paisagem. A loira que era quase do meu tamanho, me deu uma bela olhada, a olhei com indiferença.

─ Cássio, por favor pare de defendê-la, sei que não vai com ela nem pintado de ouro. ─ Sua voz gotejava sarcasmo, e como ela sabia meu nome? Sendo que faz pouco tempo, que cheguei aqui na escola.

─ Se eu quiser levá-la para essa merda de baile irei sim, e quero ver quem vai me impedir. Agora se me dê licença! ─ Digo puto da vida com essa loira mesquinha. Agora, mesmo que levaria Irís ao baile, ela querendo ou não. Peguei a mão de Irís, e fomos de mãos dadas até a sala de aula. Cadê o Gregory?

Até esqueci que ele estava comigo, e ouço umas risadas abafadas. Aí que ódio. O palhaço do meu amigo estava apreciando todo o show que aquela loira estava oferecendo.

Quem ela pensa que é? Mas isso não vai ficar assim. Penso comigo mesmo decidido a saber depois quem é ela.

Entramos na sala, e todos ficaram com os olhos em nossa direção. Irís envergonhada, soltou sua mão da minha e foi sentar-se no seu lugar de sempre. Só que eu sentava do lado dela. Olhei para trás e o babaca do meu amigo estava sorrindo sozinho. Idiota.

Andei em direção a minha mesa, ao lado dela. Sentei-me com muita raiva daquela loira.

─ Obrigada, mas não precisava fazer aquilo. ─ Disse ela com a voz baixa. E pode notar suas bochechas rosadas e sua respiração rápida.

Ela me olhou em fração de segundos com aqueles olhos verdes esmeraldas, e desviou o olhar. Sei que a deixo sem jeito. Assim como ela me deixa sem fôlego. Ela é tão bonita e formosa, que nem se dar conta da beleza que possui. Continuo a observando. O cheiro dos cabelos e seu perfume são tão delicados. Consigo sentir até por que ela está sentada do meu lado.

A olho com mais atenção, e fixo meus olhos nos seus cabelos ondulados. É tão lindo que sinto vontade de tocar. A pele dela parece tão sensível. E seus lábios avermelhados, parecem tão macios.

Balanço minha cabeça, para me afastar desses pensamentos conturbados. E tento ter foco na aula que já tinha começado, aula de Química com a professora Vanessa. Reviro os olhos. E retiro o livro referente a matéria e meu caderno da minha mochila com minha única caneta.

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